
O manejo correto do pasto no período chuvoso é essencial para garantir uma alta produtividade nas fazendas e reduzir o tempo de engorda do gado no confinamento.
Ao programa Giro do Boi, o zootecnista e consultor Maurício Scoton alerta que um dos erros mais comuns entre os pecuaristas é a ansiedade em soltar o gado logo após as primeiras chuvas, o que pode prejudicar a planta e comprometer o desempenho da pastagem na estação.
Segundo Scoton, a primeira arrancada do capim exige muita energia do sistema radicular. “Se o gado for solto antes do tempo, o produtor não permite que a planta produza nova energia via fotossíntese e reponha essa poupança na raiz”, explica. Esse manejo inadequado pode resultar em raízes mais fracas e superficiais, dificultando o crescimento da pastagem.
Confira:
O principal cuidado no período chuvoso é respeitar a fisiologia do capim, especialmente a altura de entrada e saída do gado. O consultor utiliza o capim mombaça como exemplo prático. O gado deve entrar no piquete quando o capim atingir, no mínimo, oitenta centímetros. A faixa ideal para uma máxima qualidade e melhor desempenho é entre noventa centímetros e um metro.
Scoton ainda ressalta que não se deve deixar o capim crescer além de um metro e dez centímetros. “Se o pasto ultrapassar essa altura, a qualidade do capim cai drasticamente”, afirma. O manejo deve garantir que o gado saia do piquete na altura mínima de cinquenta e cinco centímetros, para assegurar um rebrote vigoroso.
Importância do manejo de precisão
O manejo de precisão, que respeita o intervalo entre a altura máxima de entrada e a altura mínima de saída, é fundamental para garantir uma alta produção de pastagem. Isso se traduz em arroba barata produzida no pasto. O acompanhamento adequado das condições do pasto durante o período chuvoso é, portanto, um fator determinante para o sucesso da pecuária.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.


