Ajudante de ordens do governo Bolsonaro, capitão do Exército Osmar Crivelatti não confirmou que o coronel Marcelo Câmara tenha atuado para monitorar autoridades.
Conforme a Procuradoria-Geral da República, Câmara coordenou ações dessa natureza para fins de “neutralização”. Uma das pessoas que estaria na mira do militar seria o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Nunca foi falado em monitoramento”, disse Crivelatti ao ser interpelado pela defesa de Câmara, Eduado Kuntz.
Crivelatti disse ainda “não ter conhecimento” de quaisquer reuniões com “teor golpista”
Núcleo de inteligência e Marcelo Câmara
Ainda de acordo com o capitão, ele nunca presenciou encontros do que seria um “núcleo de inteligência” do qual Câmara faria parte.
“Tampouco isso foi falado a mim”, disse o militar.
Leia também: “A conta chegou”, artigo publicado na Edição 277 da Revista Oeste
