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Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, nega contato com Cid

O coronel Marcelo Costa Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, negou ter realizado qualquer tipo de contato com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente e delator no processo que investiga a suposta tentativa de “golpe”.

Câmara está preso desde o dia 18 de junho a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro acusa o coronel, que é réu no inquérito sobre a trama golpista, de descumprir medidas cautelares ao, supostamente, ter mantido contato com Mauro Cid.

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Na ordem de prisão contra Câmara, Moraes citou um contato entre o advogado do coronel, Luiz Eduardo Kuntz, e Mauro Cid.

“Desde que fui solto, em 16 de maio, eu procurei seguir todas as medidas cautelares que me foram impostas, inclusive essa que eu estou sendo acusado de ter quebrado. Eu não conversei com o colaborador, nem por terceiros”, disse Câmara durante audiência de custódia, na semana passada.

Moraes manteve a prisão do coronel depois da audiência de custódia. Anteriormente, em 16 de maio, ministro havia autorizado a soltura do militar mediante a imposição de medidas cautelares, como a proibição de utilização de redes sociais e a proibição de comunicação com os demais investigados.

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Moraes ordenou prisão depois de Kuntz pedir anulação da delação de Cid

Moraes determinou a nova prisão de Câmara depois que o advogado do militar pediu a anulação da delação de Mauro Cid com base em gravações de conversas que teria tido com o tenente.

De acordo com Kuntz, a troca de mensagem se deu em 29 de janeiro de 2023 e do dia 1º ao dia 5 de março de 2024. Os contatos teriam ocorrido inicialmente via Instagram. Posteriormente, teria ocorrido um encontro pessoal no dia 7 de março de 2024.

Leia também: “O crime impossível”, artigo de Silvio Navarro publicado na Edição 273 da Revista Oeste

Pelo relato do advogado, os contatos ocorreram antes da imposição das medidas cautelares ao seu cliente.

Para Moraes, o advogado teria tentado obter informações sigilosas da delação de Cid para beneficiar Câmara, o que caracterizaria, em tese, obstrução de investigação.

“A tentativa, por meio de seu advogado, de obter informações então sigilosas do acordo de colaboração premiada de Mauro César Barbosa Cid indicam o perigo gerado pelo estado de liberdade do réu Marcelo Costa Câmara, em tentativa de embaraço às investigações”, disse Moraes no despacho.

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