A congressista republicana María Elvira Salazar utilizou as redes sociais para manifestar apoio às sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos contra autoridades associadas ao Programa Mais Médicos.
Em sua postagem, Salazar afirmou que as “missões médicas” cubanas configuram um sistema de escravidão moderna do regime. Nesse sentido, comemorou a decisão da gestão do presidente Donald Trump contra o programa.
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A congressista também defendeu a pressão econômica norte-americana sobre o regime de Cuba. Ela argumenta que a receita obtida com a contratação dos profissionais da saúde beneficia a “elite castrista” e seus repressores, em vez de chegar aos médicos.
Por fim, Salazar direcionou uma crítica aos países e indivíduos que se aliaram a essa iniciativa. “Vocês não serão bem-vindos na terra da liberdade”.
¡FANTÁSTICO!
Llevo tiempo denunciándolo y la Administración Trump sí lo entiende: los médicos cubanos en las llamadas “misiones médicas” son esclavos modernos del régimen.
Debemos seguir asfixiando al régimen, porque ya sabemos a quién beneficia el dinero que cada país paga por… https://t.co/Hqs9F51qaF
— María Elvira Salazar 🇺🇸 (@MaElviraSalazar) August 13, 2025
Cuba recebia 70% dos salários dos profissionais do Mais Médicos
O Programa Mais Médicos, criado no Brasil em junho de 2013 durante o governo de Dilma Rousseff, foi uma iniciativa que gerou intenso debate. Realizado em parceria com o regime de Cuba, o projeto tinha como meta ampliar o acesso da população a serviços de saúde.
Recentemente, o programa ressurgiu no centro de uma controvérsia internacional. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou que os Estados Unidos aplicariam sanções contra os responsáveis do “programa de exploração de mão de obra cubana”.
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Acontece que, por meio de um acordo, o regime cubano retirava parte do salário dos profissionais — 70% de um valor estimado em R$ 12 mil. Desta forma, os médicos recebiam apenas 25%. A Organização Pan-Americana de Saúde ficava com 5%.
Além disso, muitos médicos alegaram desconhecer os termos do contrato firmado entre Dilma e o então ditador de Cuba, Raúl Castro. Com a posse de Jair Bolsonaro, Cuba determinou o fim da participação dos médicos no Brasil, levando-os a retornar ao seu país de origem.