Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mauro Cid cita conversas de general do Exército com Moraes

Em mensagens enviadas ao advogado Luiz Eduardo Kuntz, o tenente-coronel Mauro Cid descreveu diálogos que, segundo ele, ocorreram entre o comandante do Exército, general Tomás Paiva, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Cid relatou que o próprio general Tomás teria compartilhado os detalhes das conversas com seu pai, o general Mauro Lourena Cid. Além disso, Cid afirmou a Kuntz que Moraes não pretendia libertar o coronel Marcelo Câmara, também ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e cliente do advogado.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

Para o militar, o ministro teria “raiva e ódio” do ex-presidente e desejaria prejudicar tanto Bolsonaro quanto seus aliados. As mensagens foram enviadas entre janeiro e março de 2024, por um perfil no Instagram supostamente vinculado à esposa de Cid. Na ocasião, ele já havia fechado acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

“Ele tem raiva e ódio”, disse Cid em referência ao magistrado. “Ele acha que o presidente acabou com a vida dele.”

O advogado Kuntz anexou as conversas ao inquérito do STF que investiga a suposta tentativa de golpe narrada por Moraes. Câmara é acusado, entre outros pontos, de ter monitorado o ministro depois das eleições de 2022.

YouTube videoYouTube video

Cid afirmou que general ordenou preparação para Bolsonaro

Nas mensagens, Cid ainda disse que o general Tomás teria orientado o general Carmona, do Comando Militar do Planalto, a preparar alojamentos durante o período em que Bolsonaro esteve nos Estados Unidos.

O militar disse que o comando se antecipava a um eventual retorno do ex-presidente. Cid expressou ressentimento ao comparar Tomás Paiva ao ex-comandante do Exército general Arruda e afirmou que o antecessor jamais permitiria sua prisão.

+ Leia também: “‘Simpatizantes do STF são silenciosos’ e ‘adversários, barulhentos’, diz Gilmar Mendes”

Em tom crítico, Cid escreveu ao advogado que Tomás “vai perder tudo de vez”, referindo-se ao apoio do comandante dentro da Força. A defesa de Câmara considerou a prisão do coronel uma forma de pressão semelhante à sofrida por Cid.

+ “A toga e o cofre: o novo mandarinato lulopetista”

Compartilhe:

Veja também: