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‘Medidas contra Bolsonaro são malignas’

O estrategista Alex Bruesewitz, conselheiro do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira, 18, que as medidas do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro são “malignas e erradas”.

Para ele, a atuação de Alexandre de Moraes representa um uso indevido do poder estatal contra adversários políticos, nos mesmos moldes do que, segundo diz, foi tentado contra Trump nos Estados Unidos.

O comentário foi feito em resposta ao pronunciamento oficial do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente. Na nota, Eduardo classificou a operação Polícia Federal contra Bolsonaro como um novo episódio de perseguição política promovido por Moraes.

Na operação desta sexta-feira, foram apreendidos US$ 14 mil, um pendrive e o celular do ex-presidente. Também foram impostas algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrição de acesso às redes sociais.

Eduardo declarou ter recebido a notícia com tristeza, “mas sem surpresa”. Segundo ele, o país assiste a uma escalada autoritária protagonizada por um magistrado que, nas palavras do deputado, “usa o Supremo como arma pessoal”.

Bolsonaro sugere plantação de provas contra ele

Bolsonaro senta-se diante do ministro Alexandre de Moraes durante seu julgamento no Supremo Tribunal Federal - 10/6/2025 | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão ConteúdoBolsonaro senta-se diante do ministro Alexandre de Moraes durante seu julgamento no Supremo Tribunal Federal - 10/6/2025 | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
Bolsonaro senta-se diante do ministro Alexandre de Moraes durante seu julgamento no Supremo Tribunal Federal – 10/6/2025 | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

Em entrevista nesta sexta-feira, 18, o ex-presidente Jair Bolsonaro sugeriu que a Polícia Federal plantou o pen drive que foi encontrado no banheiro de sua residência em Brasília, no Distrito Federal.

O artefato foi apreendido junto do celular de Bolsonaro e US$ 14 mil. De acordo com o ex-mandatário, o objeto surgiu depois de um dos agentes pedir para ir ao banheiro. Ele também disse que não sabia da existência do dispositivo.

“Uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apenas apontei onde era, e depois ela apareceu com esse pen drive na mão”, afirmou. “Não tenho ideia do que se trata. Se tivesse algo comprometedor, por que estaria ali à disposição? Não sou bandido.”

Bolsonaro também disse nunca ter usado um pen drive e disse que nem sequer possui um laptop em casa. De acordo com o ex-presidente, ele chegou a indagar sua mulher, Michelle, se o objeto era dela.

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