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Menos de 30% dos brasileiros aprovam o governo Lula, segundo Datafolha

A mais recente pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada neste sábado, 2, mostra que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua praticamente inalterada: 40% dos brasileiros consideram sua gestão ruim ou péssima, enquanto 29% a classificam como ótima ou boa. Os dados foram coletados nos dias 29 e 30 de julho em 130 cidades do país.

O estudo ouviu 2.004 eleitores presencialmente, em 130 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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Na comparação com a pesquisa anterior, realizada em junho, os índices se mantiveram praticamente estáveis: à época, 28% consideravam o governo ótimo ou bom; 31% o classificavam como regular; e 40% como ruim ou péssimo.

Além da avaliação de governo, o Datafolha também questionou os entrevistados sobre o desempenho pessoal do presidente. Metade dos ouvidos desaprova a forma como Lula conduz o país, enquanto 46% aprovam. Os 4% restantes não opinaram.

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O desempenho histórico de Lula

O instituto comparou os dados atuais com os de ex-presidentes no mesmo período de mandato. Lula aparece com desempenho melhor do que Jair Bolsonaro, que em julho de 2021 tinha 24% de aprovação e 51% de reprovação. No entanto, o petista está longe dos índices obtidos por ele mesmo em gestões anteriores.

Ao fim de dois anos e oito meses de mandato, os porcentuais de ótimo ou bom foram os seguintes:

  • Lula 3 (2025) – 29%
  • Bolsonaro (2021) – 24%
  • Temer (2018) – 4%
  • Dilma (2013) – 36%
  • Lula 2 (2009) – 69%
  • Lula 1 (2005) – 35%
  • FHC 2 (2001) – 19%
  • FHC 1 (1997) – 39%
  • Itamar Franco (1994) – 41%
  • Collor (1992) – 9%
  • Sarney (1997) – 11%

Em relação à avaliação regular, Lula iguala o próprio desempenho do segundo mandato (29%) e aparece atrás de Dilma (42%) e Itamar (48%). Já na rejeição, o presidente atual empata com Fernando Henrique Cardoso no segundo mandato (40% e 42%, respectivamente) e tem índice menor que Temer (73%) e Collor (68%).

O porcentual de indecisos permanece baixo: 1% dos entrevistados afirmaram não saber como avaliar o governo, o mesmo patamar de pesquisas anteriores.

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