Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Messi dá entrevista exclusiva à ESPN: de chance de ver Copa pela TV a opinião sobre Boca Juniors

O astro Lionel Messi, do Inter Miami, concedeu longa entrevista exclusiva à ESPN e falou sobre diversos temas, desde seleção argentina até o Boca Juniors.

Mesmo vivendo momento espetacular com a equipe norte-americana, o craque não quis confirmar sua presença na próxima Copa do Mundo.

No entanto, ele assegurou que fará “tudo o que for possível” para tentar buscar o Tetra do Mundial com a Albiceleste no ano que vem.

“Eu espero poder estar lá. Já disse no passado que adoraria estar no torneio. No pior dos cenários, vou estar acompanhando pela TV…”, disse Messi.

O atacante também não ficou em cima do muro e, durante a entrevista, elegeu até mesmo o melhor treinador de sua carreira.

Confira abaixo os principais tópicos da conversa com Lionel Messi:

Repassando a carreira

“Eu sempre disse que meu sonho de infância era jogador pelo profissional do Newell’s Old Boys. Eu ia sempre ao estádio ver os jogos, atuei na base, então sonhava em virar profissional e jogar o Campeonato Argentina. Mas aí minha vida mudou totalmente, porque eu fui embora com 13 anos. Fiz minha estreia profissional pelo Barcelona, e aí tudo o que aconteceu depois… É algo que eu nunca poderia imaginar, nem nos meus melhores sonhos. Eu vivi coisas enormes, muito mais do que poderia imaginar”

Qual foi o melhor ano de sua carreira?

“Eu não sei… É algo difícil de definir, pois depende muito do foco que você usa. Eu não gosto de estatísticas, mas, hoje em dia, tudo é visto através delas. Eu gosto de estar envolvido no jogo. Houve anos em que ganhamos tudo: chegamos à final da Copa América com a Argentina e ganhamos a Champions League com o Barcelona. Mas é difícil dizer… Em 2012, em fiz 91 gols! Mas não jogo por isso, nunca liguei para números. Nunca ficou na minha cabeça essa história de dar uma assistência só para quebrar um recorde ou superar a marca de alguém. É duro escolher um ano. Só tenho que agradecer por ter vários anos bons para escolher”

Sobre o atual momento “esquentado e brigador” em campo

“A verdade é que eu sempre fui um pouco (esquentado em campo)… Quando você entra no gramado, a personalidade muda. Fora de campo, sempre fui tímido, introvertido, mas, em campo, eu me transformo, grito discuto. Quero que as coisas aconteçam da forma certa, e isso segue acontecendo. Mas é tudo parte do jogo, e o que acontece em campo fica em campo. Eu sempre jogo para ganhar, sei que fico de cabeça quente e, nesses momentos, você não controla as emoções. Mas, para mim, o que acontece no campo fica lá”

A melhora do Boca com Paredes

“Quando vejo o Paredes, acho que ele melhorou muito o Boca desde que chegou. Ele fez o time ficar muito mais forte, especialmente em casa. Muito disso é por causa dele, pelo estilo de jogo que ele implanta, porque ele consegue organizar a equipe em campo. Sei que o grupo do Boca se dá muito bem, e dá para ver isso em campo. Fico feliz por ele, pois é um grande amigo, eu gosto muito dele e sei que ele queria muito voltar ao Boca. O fato dele estar jogando bem me deixa mais feliz ainda”

Os “cães de guarda” Paredes e De Paul

“Paredes e De Paul são aqueles jogadores que você quer ter no seu time, mas que os adversários odeiam. Fora de campo, eles são totalmente diferentes, são dois caras incríveis, pessoas normais, muito humildes. Mas, em campo, eles se transformam”

play

0:47

Messi elege melhor treinador que teve em sua carreira: ‘Eu nunca tinha visto isso’

Messi rasgou elogios à treinador espanhol

Argentina pode repetir título na Copa?

“Sim, creio que temos umg rande grupo e podemos tentar de novo. Mas sabemos que, em competições de seleções, qualquer coisa pode te complicar muito. Às vezes você acerta a trave e cai fora, ou pode ser eliminado nos pênaltis. Na última Copa, mesmo a gente tendo vencido nos pênaltis, fomos superiores contra Holanda e França. É muito difícil vencer uma Copa. Ganhar uma tirou um peso enorme dos ombros. Jogar sem essa pressão é um alívio, mas, ao mesmo tempo, não garante nada, porque agora todos vão querer ganhar do atual campeão mundial. E há muitas seleções boas, como Espanha, a França novamente, Inglaterra, o Brasil, que não é campeão há algum tempo, e também a Alemanha”

Compartilhe:

Veja também: