Fábio Guimarães – 25/02/2025 11h00

Os ventos no Brasil mareiam um 2026 em que a direita poderá, de forma histórica, retomar o comando do país não só no Poder Executivo como também alçando apoio fundamental com eleitos nos poderes legislativo em nível central e nos estados.

A popularidade de Lula despencou; dados do Datafolha indicam que 41% dos brasileiros reprovam o governo Lula e apenas 24% dos eleitores aprovam. Os números do Instituto Paraná Pesquisas seguem o mesmo caminho com uma reprovação de 55% dos brasileiros versus 42% de aprovação.

O trabalhador brasileiro não aguenta mais pagar tão caro pelos alimentos da cesta básica enquanto assiste, atônito, a um governo inerte, retrógrado e incapaz de gerir políticas públicas que tragam na ponta a melhora na qualidade de vida de seus governados.

É uma crise de expectativa, pois, mais do que não ter comida no prato, o brasileiro não tem a esperança de melhora no curto prazo.

Este é o governo Lula, um governo perdido. Quem não sabe o que procura, não entende o que encontra. Assim, temos um governo que não se conecta com a população. Não entende seus anseios.

É nesse contexto que surge, neste início de 2025, nas primeiras pesquisas para as eleições de 2026, o nome do presidente Bolsonaro e da eterna primeira-dama Michelle Bolsonaro despontando como fortes candidatos presidenciais.

O nome forte do ex-presidente Bolsonaro não é novidade; se elegível, será naturalmente o candidato da direita no país. Já Michelle, com seu carisma, inteligência e poder de comunicação, se consolida a cada dia como uma alternativa viável para vencer este governo desastroso que vivenciamos.

Parte da imprensa insiste em trabalhar uma dicotomia inexistente entre Michelle e a tal Janja. Essa comparação não deveria ser feita; arrisco afirmar que Janja é uma das mais eficientes cabos eleitorais da Michelle. A senhora Lula está para a ex-primeira-dama, na comparação futebolística, como o Íbis de Pernambuco está para o Real Madrid. São incomparáveis.

Para termos uma ideia do fenômeno de comunicação que Michelle representa, dados, de um levantamento da empresa Bites, apontam que de 1º de janeiro a 10 de fevereiro de 2025 Lula teve em média 47.793 interações em suas redes sociais. No mesmo período, o engajamento da ex-primeira-dama foi de 271.181 interações, quase seis vezes maior que o do atual mandatário.

Lembrando que Michelle não tem o recall de Lula, três vezes presidente do Brasil. Como exemplo, o petista tem pouco mais de 13 milhões de seguidores na rede social Instagram, já a ex-primeira-dama pouco mais de 7 milhões na mesma rede social, ou seja, Michelle com pouco mais da metade de seguidores de Lula fala para um universo seis vezes maior, em média; logo, possui um potencial de crescimento exponencial.

Diante desses dados, não surpreende que, recente pesquisa do Instituto Paraná, tenha apontado que hoje Michelle Bolsonaro ganharia de Lula em uma eventual disputa presidencial em 2026. O levantamento ouviu 2.010 pessoas entre os dias 13 e 16 de fevereiro e aponta que ela teria 42,9% das intenções de voto perante 40,5% do atual presidente.

O fato é que Jair Bolsonaro, se elegível, será novamente presidente do Brasil. Caso não deixem que ele concorra, Michelle, hoje, entra nessa disputa para ser opção viável da direita brasileira.

Vamos em frente!

Siga-me nas redes sociais.

Fábio Guimarães é economista, formado pela UFRRJ com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC-RJ. Palestrante, consultor e debatedor, atua há mais de 20 anos como gestor nos poderes Executivo e Legislativo, com ênfase nas áreas de trabalho, renda e desenvolvimento econômico.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

Leia também1 Nikolas Ferreira ironiza possível candidatura de Janja: Capacitada
2 Com baixa aprovação, Lula anuncia programas sociais na TV
3 Lula, agora, diz que pegou ‘país destruído’ e anuncia mais gastos
4 Sob Dilma, Exército foi sondado para decretar estado de defesa
5 ‘O Brasil vai tremer’: Malafaia convoca manifestação no Rio