O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP) confirmou, nesta quinta-feira, 17, a pré-candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) ao Senado pelo Distrito Federal. Em coletiva de imprensa no Congresso Nacional, também apontou seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), como possível pré-candidato ao Senado por Santa Catarina.
Segundo Bolsonaro, Michelle é o nome alinhado com o partido para a disputa no DF. Ele afirmou que o Partido Liberal tem “interesse enorme” nas eleições para o Senado, com o objetivo de “equilibrar os poderes” no país.
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No Rio de Janeiro, a definição dos candidatos a governador, vice e senador ficará para o próximo ano. A decisão busca manter a unidade do grupo e articular alianças com outras legendas.
Além de Michelle, PL avalia nomes para os outros Estados
Enquanto Flávio Bolsonaro (PL) tentará a reeleição ao Senado no Rio de Janeiro, seu irmão Carlos deve transferir seu título para Santa Catarina. Outros nomes cotados pelo PL incluem Bruno Scheidt (Rondônia), Gilson Machado (Pernambuco) e Capitão Alberto (Amazonas).
Ainda na entrevista, Bolsonaro comentou a situação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Disse que ele é “mais útil lá do que aqui” e afirmou que ele iria para a prisão se voltasse ao Brasil.
Eduardo pediu licença da Câmara por 120 dias, prazo que se encerra em 20 de julho. Depois dessa data, não poderá faltar a mais de um terço das sessões. A PGR abriu inquérito contra ele em 26 de maio para apurar sua atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
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Ao comentar os atos de 8 de janeiro, o ex-presidente disse que, se estivesse no Brasil na data, teria sido “buscado em casa como troféu”. Ele defendeu a anistia aos condenados. Também negou envolvimento em tentativa de golpe e disse ser inocente das acusações que o tornaram inelegível.
