O ex-campeão mundial dos pesos pesados Mike Tyson, 58, está sendo processado pela empresa Medier, com sede no Chipre, por supostamente violar um acordo comercial para promover outra marca de apostas.
O processo foi aberto no Tribunal Superior do Reino Unido depois de Mike Tyson participar de uma luta contra o influenciador Jake Paul no último dia 15 de novembro.
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A disputa aconteceu no AT&T Stadium, no Texas, e foi assistida por mais de 65 milhões de lares na Netflix. O evento também gerou US$ 18,1 milhões (cerca de R$ 110 milhões) em vendas de ingressos, mas decepcionou parte dos fãs, já que Tyson acertou apenas 18 golpes em 16 minutos.
A Medier, que promove o Rabona Sportsbook & Online Casino, afirma que Mike Tyson rompeu ilegalmente seu contrato em março de 2024, no mesmo dia em que a luta contra Paul foi anunciada.
A empresa reivindica US$ 1,59 milhão em danos, alegando que a rescisão do acordo resultou em prejuízos de US$ 1,54 milhão.
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Mike Tyson teria priorizado acordo com Netflix
Segundo documentos apresentados pelos advogados da Medier, a rescisão ocorreu porque Tyson priorizou um acordo patrocinado pela Netflix para realizar a luta com Jake Paul.
A representação legal do ex-campeão, Bird & Bird, ainda não respondeu à ação movida pela Keystone Law, em nome da Medier.
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A luta marcou o retorno de Mike Tyson ao ringue depois de sua última aparição, em 2020, em uma exibição contra Roy Jones Jr., que encerrou um hiato de 15 anos desde sua derrota para Kevin McBride em 2005.
O combate contra Jake Paul, apesar do sucesso comercial, recebeu críticas severas de empresários e especialistas do boxe, como Frank Warren e Eddie Hearn, que expressaram preocupações com a saúde de Tyson.