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Milícia pró-Maduro ataca mães de presos políticos na Venezuela

Familiares de presos políticos na Venezuela enfrentaram agressões durante uma manifestação pacífica em frente ao Tribunal Supremo de Justiça, em Caracas, na terça-feira 5.

A ONG Provea informou que integrantes de grupos paramilitares atacaram mães e ativistas que cobravam revisão de casos de detidos pelo regime do ditador Nicolás Maduro.

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De acordo com a ONG, os agressores utilizaram objetos contundentes e desferiram chutes contra as mulheres, destruindo as barracas utilizadas na vigília.

Vários manifestantes relataram ainda roubos e outros tipos de violência durante o episódio, ocorrido no centro da capital.

A entidade destacou, em nota, que grupos paramilitares atuam há anos em apoio ao regime chavista, mas não especificou qual coletivo participou do ataque.

“Denunciamos que a falta de proteção à manifestação por parte dos organismos de segurança pode ter levado a este mais recente ataque ao protesto”, afirmou a Provea.

Leia também: “Moraes na lista dos ditadores”, artigo de Artur Piva publicado na Edição 280 da Revista Oeste

A ONG também afirmou que a falta de proteção aos manifestantes permitiu que denunciantes de abusos graves se tornassem vítimas da violência fomentada pelo regime de Maduro.

“Com a falta de atenção demonstrada hoje pelas autoridades do Tribunal Supremo e a ausência de proteção aos manifestantes pacíficos por parte das autoridades policiais, as autoridades estão revitimizando aqueles que há muito tempo denunciam abusos graves”, declarou a Provea.

Familiares pedem revisão dos julgamentos dos presos políticos

O Tribunal Supremo de Justiça, sob controle do chavismo, confirmou no ano passado o resultado contestado do Conselho Nacional Eleitoral, que declarou Maduro vencedor da eleição presidencial de julho.

Os familiares de presos exigem a reavaliação dos casos de pessoas detidas durante protestos contra a suposta fraude eleitoral de 2024, alegando que ninguém foi libertado desde março.

Segundo o último relatório da ONG Foro Penal, atualmente há 807 presos políticos no país, número que ilustra o cenário de repressão enfrentado por opositores na Venezuela.

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