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Ministério suspende mais 12 marcas de azeite; veja lista

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou, nesta terça-feira, 22, uma lista com 12 marcas de azeite de oliva que, segundo a pasta, não atendem aos padrões de qualidade. Ou seja, são consideradas impróprias para o consumo pelo órgão.

As 12 marcas foram desclassificadas por fraude, depois de os testes realizados no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária detectarem a presença de outros óleos vegetais na composição do produto.

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Segundo o Mapa, a contaminação dos azeites comercializados pelas 12 marcas compromete a qualidade dos produtos e oferece risco à saúde dos consumidores.

As 12 marcas desclassificadas por fraudar seus produtos são:

  1. Grego Santorini;
  2. La Ventosa;
  3. Alonso;
  4. Quintas D’Oliveira;
  5. Olivas Del Tango;
  6. Vila Real;
  7. Quinta de Aveiro;
  8. Vincenzo;
  9. Don Alejandro;
  10. Almazara;
  11. Escarpas das Oliveiras; e
  12. Garcia Torres.
Mapa barra 12 marcas de azeite | Imagem: Divulgação/Ministério da Agricultura e PecuáriaMapa barra 12 marcas de azeite | Imagem: Divulgação/Ministério da Agricultura e Pecuária
Mapa barra 12 marcas de azeite | Imagem: Divulgação/Ministério da Agricultura e Pecuária

Parte das empresas responsáveis por essas marcas no Brasil está com CNPJs suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que, segundo o Mapa, reforça a suspeita de fraude.

Consumidores que adquiriram essas marcas devem interromper o uso imediatamente e buscar a substituição, segundo o ministério. As denúncias sobre a venda desses produtos podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR, com a indicação do local de compra.

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11 marcas foram barradas no começo do mês

No dia 3 de outubro deste ano, o Mapa havia publicado outra lista com marcas e lotes de azeite de oliva consideradas impróprias ao consumo. Ao todo, 11 marcas figuravam na relação: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa.

Os produtos foram analisados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e foram desclassificados por infringirem o Regulamento Técnico do Azeite de Oliva e do Óleo de Bagaço de Oliva. Além disso, todas as empresas responsáveis por estes produtos estavam com CNPJ baixado na Receita Federal.

As marcas Serrano e Cordilheira foram proibidas recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e as análises físico-químicas realizadas pelo Mapa corroboram a tese de que se trata de produtos fraudados.

Multa pode exceder os R$ 500 mil

O ministério ressalta que supermercados e atacadistas que disponibilizam produtos desclassificados e de procedência desconhecida aos consumidores poderão, também, ser responsabilizados com base no artigo 73 do Decreto nº 6.268, de 2007.

Garrafas de azeite em empórioGarrafas de azeite em empório
Prateleira com azeites orgânicos no Emporio Taya, especializado em produtos orgânicos | Foto: Jonne Roriz/Estadão Conteúdo

A penalidade por comercializar “produtos vegetais, subprodutos e resíduos de valor econômico que estejam desclassificados” é de multa no valor de R$ 5 mil, acrescido de 400% do valor comercial da mercadoria fiscalizada, limitado ao valor máximo de R$ 532 mil, além de apreensão do item.

Alerta para o azeite de oliva fraudado

O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado, de acordo com o ministério. Para evitar ser enganado, o Mapa indica alguns cuidados na hora de escolher os produtos:

  • desconfiar sempre de preços abaixo da média;
  • se possível, verificar se a empresa está registrada no Mapa;
  • conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do Mapa;
  • não comprar azeite a granel;
  • estar atento à data de validade e aos ingredientes contidos; e
  • optar por produtos com a data de envase mais recente.

Leia também: “O azeite verde-amarelo”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 152 da Revista Oeste

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