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Moraes cometeu ilegalidades ao perseguir Oeste

Nas redes sociais, a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, explicou por que Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cometeu ilegalidades ao perseguir Oeste.

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A colunista comentou uma reportagem da Folha de S.Paulo, segundo a qual o gabinete do ministro da mais alta Corte do país selecionou alvos para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigasse. A Justiça Eleitoral, por sua vez, produzia relatórios para fundamentar as decisões de Moraes. Entre esses alvos está a revista Oeste.

“O que a Folha mostrou é sério, sim”, disse Malu em uma live. “Os jornalistas tiveram acesso a mensagens mostrando que assistentes do Moraes no Supremo pediam, por baixo dos panos, para o pessoal de combate à desinformação do TSE relatórios sobre os ‘bolsonaristas’ que o ministro queria punir”, esclarece a jornalista.

De acordo com ela, “o problema nesse cenário é que o ministro decidia primeiro o que ele queria punir, encomendava os relatórios para a equipe dele no TSE e depois incluía o material nos processos, como se eles tivessem sido feitos por iniciativa do próprio TSE ou chegado por denúncia anônima”.

Jornalista de O Globo contesta Moraes e colegas do Supremo

Quando tais mensagens foram publicadas pela Folha, o ministro e os colegas do Supremo disseram que estava “tudo dentro da legalidade”. Eles argumentaram que “o TSE tem poder de polícia, então, Moraes também teria poder de polícia”.

“Se isso é verdade, por que disfarçar a origem dos relatórios?”, pergunta Malu Gaspar? “Os próprios assistentes do Morais falam o contrário nas mensagens. O juiz Ayrton Vieira, que era o braço direito do ministro, diz o seguinte: ‘Formalmente, se alguém for questionar, vai ficar uma coisa muito descarada’.

Mais uma vez, a jornalista de O Globo pergunta: “Como é possível um juiz-instrutor do Supremo mandar para alguém lotado no TSE, e esse alguém, sem mais nem menos, obedece e manda um relatório? Ficaria chato. É o que ele escreve nas mensagens”, avaliou Malu.

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Em outro momento, Vieira pede para o perito do TSE fazer um “pente fino” na revista Oeste, para desmonetizar o veículo nas redes sociais. Na sequência, o perito responde que só encontrou “publicações jornalísticas”, e que não estavam “falando nada”. Então, o juiz manda: “Use sua criatividade, quero nem saber”.

“Você acha que um juiz com tamanho poder vai usar esse poder apenas paro o bem?”, questiona a jornalista. “É por isso que se fala tanto em ‘devido processo legal’. É importante que a justiça seja feita de acordo com regras que valem pra todo mundo. Você gostaria de saber que está sendo processado por alguém, processado e julgado por alguém que usou a criatividade para produzir um documento contra você?”.

Malu continua: “Eu tenho uma fonte do centrão que costuma brincar que a justiça no Brasil funciona assim: quando a ação é contra o meu inimigo, é Estado de Direito; se é contra o meu amigo, é Estado ‘policialesco’”.

A colunista afirma que “está na hora de a gente começar a pensar sério sobre isso”.

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Confira o vídeo no qual a jornalista Malu Gaspar comenta as ilegalidades de Alexandre de Moraes contra Oeste:


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