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‘Moraes fortalecido irá varrer as eleições de 2026’, afirma Eduardo

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro comparou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de restabelecer o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) à escalada de intervenções do Judiciário na Venezuela que antecedeu a instauração da ditadura de Nicolás Maduro. 

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“Moraes = ataque a democracia”, escreveu em publicação no X nesta quinta-feira, 17. “Se Moraes continuar forte de nada vai adiantar alívios econômicos momentâneos, como a retirada da Tarifa-Moraes de 50%”, afirmou Eduardo. 

Para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, caso o ministro do STF continue com o mesmo poder que tem hoje, não apenas seu pai será excluído das eleições de 2026, mas também “vários favoritos ao Senado e à Câmara”. 

Eduardo disse ainda, com ironia, que o Brasil é “tão abençoado” que não é necessário imaginar quais seriam os próximos passos de um STF intervencionista. “Basta olhar para a Venezuela”, escreveu ao publicar uma notícia de março de 2017 sobre a tomada dos poderes do Congresso venezuelado pela Suprema Corte do país.

Oposição reage à decisão de Moraes sobre IOF

A decisão de Alexandre de Moraes de restabelecer o aumento do IOF, derrubando a revogação feita pelo Congresso Nacional, provocou reação imediata de parlamentares da oposição. Para eles, a decisão simboliza mais um episódio de usurpação das prerrogativas do Legislativo e acentua o desequilíbrio entre os Poderes da República.

Moraes manteve, por decisão individual, os principais pontos do decreto do presidente Lula que amplia a arrecadação via IOF, estimada em R$ 12 bilhões em 2025 e mais de R$ 31 bilhões em 2026. Apenas a cobrança sobre as operações de “risco sacado”, uma modalidade financeira comum no varejo, foi suspensa, reduzindo parte da arrecadação prevista.

Plenário do Senado contraria Lula ao derrubar IOFPlenário do Senado contraria Lula ao derrubar IOF
Plenário do Senado Federal durante sessão que derrubou o decreto do IOF | Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi enfático: “A partir de hoje a Constituição foi alterada e temos somente dois Poderes: O Executivo e a Assessoria Jurídica do Governo, mais comumente chamada de STF. O Congresso Nacional pode fechar já.” 

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), argumentou que a decisão é “mais uma prova” de uma “associação do Executivo e o Judiciário”. Ele solicitou uma resposta firme do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), diante da decisão de Moraes.


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