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Moraes marca interrogatório de réus do núcleo 2 do suposto golpe

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para esta quinta-feira, 24, às 9h, os interrogatórios dos réus do núcleo 2 da ação penal que apura a suposta tentativa de golpe de Estado pelo entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A informação foi divulgada à imprensa pelo juiz auxiliar de Moraes, Rafael Henrique Tamai Rocha, ao término das audiências com testemunhas de defesa do mesmo núcleo na noite desta segunda-feira, 21.

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A convocação abrange nomes que exerceram funções estratégicas durante a gestão Bolsonaro. Estão entre os réus Filipe Martins, ex-assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, e Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Também prestarão depoimento Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal; Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército e ex-assessor presidencial; Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-subsecretária de Segurança Pública do DF; e o general da reserva Mário Fernandes, também um “kid preto”.

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Os seis são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

De acordo com o cronograma estabelecido, os interrogatórios seguirão esta ordem: Fernando de Sousa Oliveira, Filipe Martins, Marcelo Câmara, Marília Alencar, Mário Fernandes e, por fim, Silvinei Vasques.

Filipe MartinsFilipe Martins
O ex-assessor da Presidência Filipe Martins está em prisão domiciliar | Foto: Reprodução/X

Na mesma data e horário, também ocorrerão os interrogatórios de sete réus do núcleo 4 da mesma ação penal, responsáveis pelas “operações estratégicas de desinformação” e por propagar notícias falsas sobre as eleições, de acordo com a investigação.

O STF reforçou que, conforme a nomenclatura processual penal vigente, indivíduos que figuram como réus não prestam “depoimentos”, mas são formalmente interrogados, conforme previsto em lei. A medida segue o rito da ação penal que reúne vários núcleos com distintos papéis na suposta articulação para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência.

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