Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Moraes ordena prisão de líder de acampamento do 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) expediu uma ordem de prisão contra Diego Dias Ventura, que seria um dos líderes e organizadores do acampamento em frente ao quartel do Exército, em Brasília, durante os atos do 8 de janeiro. A decisão do magistrado ocorreu depois que o acusado rompeu a tornozeleira eletrônica e desapareceu.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

O mandado, emitido na última terça-feira, 12, teve como base informações da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro sobre a quebra do equipamento de monitoramento. Conforme o órgão, a tornozeleira está desligada desde 2 de julho, com registro de rompimento da cinta desde 1º de julho. O ministro colocou esses fatos em sua decisão.

“Em 6 de agosto de 2025, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro noticiou o fim de bateria da tornozeleira eletrônica do acusado, que está desligada desde 2 de julho de 2025″, relatou Moraes no trecho da ordem. “Consta rompimento da cinta da tornozeleira, em aberto desde 1º de julho de 2025.”

Condenação de Moraes e sua consequência

O ministro Alexandre de Moraes criticou a pressão por arquivamento dos processos que envolvem a suposta tentativa de golpe | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência BrasilO ministro Alexandre de Moraes criticou a pressão por arquivamento dos processos que envolvem a suposta tentativa de golpe | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do STF | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em 30 de junho, o Supremo condenou Ventura a 14 anos de prisão por envolvimento nos atos do dia 8 de janeiro. Além disso, ordenou o pagamento solidário de R$ 30 milhões por prejuízos causados durante a depredação dos prédios públicos na praça dos Três Poderes.

Apesar de ter sido detido durante as investigações, o líder do acampamento chegou a conquistar o direito de responder ao processo em liberdade. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que ele coordenou a logística do local e participou ativamente dos atos na capital federal.

Leia também: “A farsa escancarada do 8 de janeiro”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 282 da Revista Oeste

No julgamento, a defesa de Diego Ventura pediu sua absolvição, sob a alegação de que faltavam provas. Conforme argumentaram os advogados ao STF, o réu apenas participou de uma “manifestação pacífica em Brasília”, sem ligação com supostas ações violentas de outros participantes.

YouTube videoYouTube video

Compartilhe:

Veja também: