Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Moro celebra prisões por fraude no INSS: ‘É hora de subir na hierarquia’

Sergio Moro (União) celebrou as ações da Operação Sem Desconto –

O senador Sergio Moro (União-PR), integrante da CPMI do INSS, celebrou a nova fase da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), que resultou na prisão, nesta quinta-feira (13), de vários investigados, entre eles o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, exonerado em abril após a primeira fase das investigações. 

“Hoje é um dia muito importante. A CPMI do INSS ajudou a impulsionar essas prisões e nós insistimos com o ministro André Mendonça para que houvesse essa decretação porque ficou evidente nos depoimentos aqui prestados que estava havendo adulteração de provas. Essas pessoas que receberam recursos provenientes dos aposentados e pensionistas, vítimas dessa grande fraude, afirmavam que prestavam serviços, mas o dinheiro era repassado para operadores que também afirmavam que prestavam serviço e não apresentavam documentos. Por isso, ficava claro para nós que esses serviços não existiam e que eles estariam adulterando provas”, afirmou Moro em entrevista coletiva no Senado.

VÍDEO

Confira a declaração de Sergio Moro na coletiva de imprensa. | Autor: Reprodução/TV Senado.

 

Moro elogiou a decisão do ministro Mendonça em decretar as prisões. “O ministro André Mendonça tomou uma decisão muito importante, muito corajosa, de decretar essas prisões, principalmente em relação àqueles em que havia evidências fortes de responsabilidade, como a do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, nomeado pelo Lula, o ex-procurador-chefe do INSS, Virgílio Oliveira, nomeado pelo Lula, e o ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidelis, também nomeado pelo Lula. Em relação aos três, há fortes suspeitas de terem recebido dinheiro de propina desviado dos aposentados”, disse Moro.

O senador paranaense ressaltou que é preciso subir na hierarquia para identificar os demais agentes públicos e políticos envolvidos. “Agora temos que tentar subir na hierarquia desse esquema criminoso para também identificar os agentes públicos envolvidos e também os agentes políticos envolvidos,  que permitiram que houvesse um roubo de 5 bilhões de reais contra aposentados e pensionistas. A CPMI está fazendo seu papel. Claro que a comissão tem limitações e não pode, por exemplo, decretar prisões, mas estamos sim sempre em contato com o ministro Mendonça, pedindo para que fossem tomadas medidas como as aplicadas hoje”, completou.

Com informações da assessoria.


Compartilhe:

Veja também: