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morre Ernesto Geisel, ex-presidente do Brasil

Ernesto Beckmann Geisel, militar e 32º presidente do Brasil, morreu em 12 de setembro de 1996, no Rio de Janeiro. Nascido em 3 de agosto de 1907, em Bento Gonçalves (RS), o militar começou sua trajetória política como chefe da Casa Militar durante o governo de Castelo Branco, em 1964.

Durante o governo de Emílio Médici, Geisel tornou-se presidente da Petrobras, enquanto o irmão, Orlando Geisel, assumiu o cargo de Ministro do Exército.

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Em 1974, Geisel foi eleito presidente da República pela Arena, com 400 votos (84%), e derrotou Ulysses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho, ambos do MDB. O começo de uma abertura política do regime militar marcou a administração de Geisel.

O militar governou até 1979. Depois, Geisel passou o resto da vida no Leblon, no Rio de Janeiro, onde morreu aos 89 anos por causa de um câncer generalizado.

Durante seu mandato, destacaram-se eventos como a divisão de Mato Grosso e a criação de Mato Grosso do Sul, a retomada das relações diplomáticas com a China, o reconhecimento da independência de Angola, acordos nucleares com a Alemanha Ocidental e a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

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Geisel também extinguiu o Ato Institucional nº 5 (AI-5) e começou o processo de redemocratização do país. O AI-5 deu amplos poderes ao governo, de maneira a suspender os direitos individuais, como o habeas corpus, e fechou o Congresso Nacional.

A economia no governo Ernesto Geisel

Posse de Ernesto GeiselPosse de Ernesto Geisel
Posse de Ernesto Geisel como presidente da República, em 1974 | Foto: Divulgação/Arquivo Nacional

Na economia, o governo de Ernesto Geisel foi marcado por uma intervenção estatal, com o lançamento do II Plano Nacional de Desenvolvimento. O foco foi o fortalecimento de indústrias estratégicas, como a de energia e de infraestrutura, com investimentos em petróleo e no setor nuclear.

O militar deu continuidade ao projeto de ampliação da Petrobras e impulsionou a criação do Programa Nacional do Álcool para enfrentar a crise do petróleo. A medida visava a reduzir a dependência externa.

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O governo também enfrentou desafios econômicos, como o aumento da dívida externa e a aceleração da inflação, em meio à crise econômica global decorrente do choque do petróleo.

Mesmo depois de deixar a Presidência, Ernesto Geisel manteve influência no Exército durante os anos 1980 e apoiou a candidatura vitoriosa de Tancredo Neves à Presidência, nas eleições indiretas de 1985.

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