A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga a morte do vereador eleito João Garré, em Salto do Itararé, no Norte Pioneiro do Paraná. Na noite desta segunda-feira (18), nove dias após o assassinato, dois homens foram presos por suspeita de envolvimento no assassinato do político. Os presos são pai e filho, sendo que o pai é conhecido como Nenê da Ambulância e também foi candidato nas eleições municipais.
João Garré e Nenê da Ambulância pertencem ao mesmo partido, o União Brasil. Nas eleições de outubro, João conquistou uma cadeira na Câmara Municipal de Salto do Itararé após receber 133 votos. Já Nenê da Ambulância ficou como primeiro suplente com 129 votos, apenas quatro a menos que o concorrente de sigla.
“Nos últimos dias foi constatado que o fato teria motivações políticas e o suspeito era o primeiro suplente ao cargo de vereador na cidade de Salto do Itararé. Para materializar o vínculo entre o suspeito e o crime foram feitas diversas diligências, ouvidas diversas testemunhas, incluindo familiares da vítima, que revelaram a motivação política. Estes fatos foram apresentados ao Poder Judiciário que emitiu os mandados de prisão preventiva do suplente e do filho”, declarou o delegado Huarlei Oliveira, de Wenceslau Braz.
O delegado também explicou que o filho de Nenê da Ambulância teria sido o responsável por contratar os atiradores. João Garré foi surpreendido na casa de familiares, em Santana do Itararé, no dia 9 de novembro. Após troca de informações entre as polícias, os suspeitos de executarem o vereador eleito foram mortos em confronto em Curitiba.
“O filho (de Nenê da Ambulância), de 31 anos, teria participado como intermediador e negociando com os executores dos fatos”, comentou Huarlei, que ainda confirmou que pai e filho foram presos nesta segunda-feira (18) em um hotel, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Além do homicídio qualificado, os envolvidos estão sendo investigados por organização criminosa, uma vez que realizaram planejamento detalhado do crime, que envolveu dois mandantes e dois executores.
Fonte: RIC Mais
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