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Motorista que causou acidente na BR-376 tirou habilitação para dirigir grandes veículos em março – CBN Curitiba – A Rádio Que Toca Notícia

Uma semana após o acidente que matou nove pessoas na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná, a Polícia Civil continua investigando as causas do acidente. A investigação apontou que o motorista do veículo, Nicolas de Lima Pinto, de 30 anos, tirou a habilitação para conduzir carretas do tipo em março deste ano.

Na noite do dia 20 de outubro, o veículo, que transportava peças automotivas de Santos (SP) para a Argentina, atingiu uma van e tombou sobre ela, matando nove dos dez ocupantes. As vítimas eram o motorista do veículo atingido, e os membros de uma equipe de remo, que retornava de São Paulo (SP) para Pelotas (RS).

O responsável pela Delegacia de Delitos de Trânsito da Polícia Civil do Paraná, Edgar Santana, informou que o motorista foi contratado pelo dono da carreta para realizar o transporte das peças. Esta seria a primeira viagem do motorista, que estaria passando por um teste. O condutor da carreta pode responder por homicídio culposo.


Segundo reportagem exibida pelo Fantástico, neste domingo (27), a investigação indicou que o veículo apresentou ao menos três falhas ao longo do percurso. Na BR-116, no interior de São Paulo, o caminhão ficou sem combustível. Na manhã de sábado (19), em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, o caminhão teria tido uma pane na embreagem.

A carreta precisou ser guinchada por um veículo da concessionária que administra a rodovia. Depois, um mecânico foi chamado para resolver o problema, mas acabou se ferindo após a caixa de câmbio cair sobre a cabeça dele. No dia seguinte, domingo (20), outro mecânico foi chamado para terminar o reparo a pedido do dono da carreta.

O veículo seguiu viagem, mas parou um quilômetro depois. Ele precisou ser novamente escoltado por um automóvel da concessionária até uma praça de pedágio, onde o mecânico que fez o reparo anterior foi chamado novamente. O problema teria sido em um fio no sistema de marchas, que estaria rompido. Uma hora e meia depois de sair do ponto de apoio, o acidente aconteceu.

Ainda segundo o Fantástico, a investigação indica que, dos 10 freios da carreta, apenas um funcionava plenamente, quatro estavam desgastados e cinco não operavam. O dono do caminhão, Heloide Longaray, que cedeu o veículo para que o motorista fizesse o transporte das peças até a Argentina, afirmou à polícia que os freios foram revisados no mês de setembro.

Antes do acidente, a carreta chegou a ultrapassar os 100 km/h em um trecho onde a velocidade deve ser de apenas 60 km/h. Apenas um jovem, de 17 anos, que estava na van, sobreviveu ao acidente. Por meio de nota, a defesa do condutor do caminhão disse que o eventual excesso de velocidade deve ser atribuído a uma possível falha mecânica no sistema de freios do veículo.

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