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Motta denuncia deputados que ocuparam o plenário da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou à Corregedoria Parlamentar as denúncias contra os deputados que participaram de um protesto que interrompeu as atividades do plenário da Casa no início da semana. A decisão foi tomada em reunião virtual da Mesa Diretora.

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“A Mesa da Câmara dos Deputados se reuniu nesta sexta-feira, 8 de agosto, para tratar das condutas praticadas por diversos deputados federais nos dias 5 e 6. A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou a nota oficial. 

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Possíveis punições de deputados

Cinco parlamentares estão na mira do processo e podem ter seus mandatos suspensos por até seis meses. Devem ser analisadas as condutas de Marcel Van Hattem (Novo-RS), Júlia Zanatta (PL-SC), Marcos Pollon (PL-MS), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Zé Trovão (PL-SC).

A deputada Camila Jara (PT-MS) também pode ter o mandato suspenso depois de ter sido filmada empurrando o parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) durante o tumulto.

A Oeste, Van Hattem, Zanatta e Camila Jara disseram que não foram oficialmente informados das denúncias e possíveis suspensões. Os demais parlamentares ainda não responderam. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

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Motta diz defender “individualmente” a punição

Mais cedo em entrevista à CNN, Motta declarou que apoia a punição dos parlamentares que ocuparam a Mesa do Plenário da Câmara, assim como do episódio de agressão física sofrido pelo deputado Nikolas.

“Se você me pergunta individualmente se eu acho que deve ter punição, sim, eu acho que deve ter punição, porque o que aconteceu foi grave”, afirmou. “Até para que isso não volte a acontecer. Nós não podemos concordar com que aconteceu.”

Sobre o caso de Nikolas, o presidente analisou: “Não se pode permitir que um parlamentar agrida o outro dentro do plenário da Câmara”. “O que aconteceu foi grave, inadmissível”, destacou.

“Eu não posso dizer que naquele momento de tensão, o presidente da Casa se sentiu confortável de estar vivendo aquilo. Você tinha uma quantidade importante de parlamentares obstruindo até mesmo a passagem, não só do presidente, mas também de deputados que queriam que a sessão fosse retomada. Mas entendo também o momento de tensão que todos estavam vivendo, não era um dia normal na Câmara”, sinalizou Motta.

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