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MP faz busca em empresas suspeitas de desvio na gestão João Campos

Empresas investigadas por envolvimento em desvio de recursos públicos destinados à recuperação de prédios em Pernambuco foram alvo de operação do Ministério Público (MP), nesta quinta-feira, 14.

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A ação se concentrou em contratos firmados com a Prefeitura do Recife, sob a administração de João Campos (PSB). A operação contou com apoio dos MPs de Minas Gerais e Maranhão.

O que diz o MP

A investigação sugere que contratos suspeitos permitiam a contratação de serviços sem a necessidade de licitação própria. O MP também investiga a execução de obras por empresas distintas das contratadas e registros de pagamentos duplos. O procedimento foi autorizado pela Justiça de Pernambuco e segue sob sigilo judicial.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) informou que os contratos investigados ultrapassam R$ 500 milhões.

A construtora Sinarco, detentora de R$ 119 milhões em contratos com a Prefeitura do Recife, foi um dos alvos da operação. Embora não possua sede ou funcionários na capital pernambucana, a empresa está estabelecida em João Pinheiro, no norte de Minas Gerais. Computadores e documentos foram apreendidos na sede mineira da construtora.

O que diz a empresa Sinarco

Em comunicado, a Sinarco afirmou que tem “compromisso com a transparência” e que “permanece à disposição das autoridades para fornecer quaisquer documentos ou informações que possam contribuir com a investigação”.

joão campos - prefeito do recife - e pré-candidato a governador de pernambuco pelo psbjoão campos - prefeito do recife - e pré-candidato a governador de pernambuco pelo psb
João Campos, ex-deputado federal, atual prefeito do Recife | Foto: Reprodução/Facebook/@joaocampospsb

De acordo com o portal UOL, o modelo investigado é chamado pelo Tribunal de Contas da União de “barriga de aluguel”. Nessa prática, atas de preços em licitações permitem a entrada de empresas que não participaram da concorrência e possibilitam a contratação de serviços ou produtos desnecessários.

Um dos aspectos destacados foi o grande número de empresas que aderiram às atas de preços sem terem sido concorrentes na fase inicial, prática conhecida como “caronas”. Os promotores também apuram indícios de pagamentos duplicados a fornecedores por serviços de engenharia prestados à Prefeitura do Recife.

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