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Mundial: como foi bronca de Renato no intervalo de Fluminense x Ulsan

Em sua entrevista coletiva após a vitória por 4 a 2 sobre o Ulsan, neste sábado (21), o técnico do Fluminense, admitiu que teve que “levantar a voz” com seus jogadores durante o intervalo do duelo pela 2ª rodada do grupo F do Mundial de Clubes, em Nova Jersey.

Na partida, o Tricolor saiu na frente com um golaço de falta de Jhon Arias, mas depois “cochilou” em campo e levou a virada da equipe sul-coreana, indo para o vestiário sob vaias de sua torcida.

Renato não revelou o teor da conversa, mas ressaltou que elevou o tom de sua cobrança e exigiu foco total no jogo, de forma a evitar um desastre no MetLife Stadium.

“Tem algumas coisas que ficam no vestiário, entre eu e o grupo. Às vezes, a gente precisa levantar um pouco mais a voz, a gente precisa cobrar firme, forte, porque as coisas que aconteceram, que não podem acontecer”, afirmou

“Quando tomamos a virada, foram exatamente as coisas que eu mais cobro deles. Eles têm 90 minutos, mais descontos, para ficarem focados. E quando você não fica focado no trabalho, se dois ou três não ficam focados, as coisas vão acontecer”, explicou.

“Às vezes, você sai de uma competição justamente por não ter o foco necessário. Então, no momento que falo para eles, cobro deles, na teoria, mostro na prática e as coisas deixam de acontecer em alguns momentos dentro do campo, é lógico que é meu trabalho cobrar deles. Cobrei firme, forte e nós conseguimos o resultado, como falei”, completou.

O treinador, inclusive, chamou de “inadmissíveis” os 15 minutos de desatenção do Flu depois da pausa para reidratação no primeiro tempo.

“É inadmissível o que aconteceu nos últimos 15 minutos depois da parada técnica, e eu venho cobrando muito isso deles. Tomamos a virada justamente por isso”, argumentou.

“Você tem que ficar focado no trabalho, ainda mais no futebol. As coisas em 10, 15, 20 segundos acontecem, a favor e contra. Não ficamos focados e tomamos a virada, aí tem que correr atrás”, seguiu.

“Já é difícil fazer o gol, aí vem o sofrimento, o adversário fazendo cera, aí vem o desespero. Graças a Deus, viramos o jogo hoje, mas a cobrança vai continuar amanhã. Foi essa a cobrança que tive com eles no intervalo do jogo”, salientou.

Na zona mista do estádio, o volante Martinelli também contou detalhes da cobrança de Renato.

De acordo com o meio-campista, o técnico deu bronca, mas também “previu” o que aconteceria na sequência da partida.

“Em duas transições, eles conseguiram fazer os gols e viraram. Depois, chegando no vestiário, a gente acertou o que tinha que acertar. A gente estava a todo momento com muita posse e tentando agredir o time adversário, que ficou com uma postura baixa para sair no contra-ataque. Então, o Renato deu tranquilidade pra gente e falou: ‘Continem em cima, porque o time deles vai acabar cansando no segundo tempo e a gente vai conseguir os espaços pra virar'”, revelou.

Para o zagueiro Freytes, a experiência trazida por Renato de seus tempos de jogador também foi de grande valia para o elenco tricolor.

“O Renato foi jogador também, ele sabe o que falar lá dentro do vestiário. Eu não gosto de falar do que acontece lá dentro, não falo disso e nem dos rivais, mas ele fez, sim, mudanças táticas importantes, como vocês viram”, citou.

Com o resultado de sábado, o Flu foi aos 4 pontos e ficou no lugar do grupo F, logo à frente do Borussia Dortmund, que bateu o Mamelodi Sundowns por 4 a 3, mais cedo.

Na última rodada, aliás, o Tricolor fará um duelo de “mata-mata” contra os sul-africanos valendo classificação, já que o Mamelodi está em lugar, com 3 pontos.

O confronto decisivo, no qual os cariocas terão a vantagem do empate, acontecerá na próxima quarta-feira (25), no Hard Rock Stadium, em Miami.

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