O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) negou, nesta quinta-feira,19, irregularidades no uso da cota parlamentar. Ele disse primeiramente haver uma “perseguição” contra integrantes da oposição ao governo Lula da Silva. Assessores do congressista e do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) foram alvos recentes de uma operação da Polícia Federal (PF).

Conforme as autoridades policiais, os parlamentares e membros de seus gabinetes usaram uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços. “Eles alegam que usamos a cota parlamentar de forma irregular no aluguel de nossos carros. Não há nada errado no aluguel dos meus carros, nada”, defende-se Jordy. 

PF faz “cortina de fumaça”, diz deputado 

O parlamentar afirma que seguiu todos os trâmites da Casa e que os contratos estão devidamente registrados de forma legal. A PF, no entanto, sustenta que as investigações indicam a existência de um esquema criminoso. De acordo com as autoridades, “agentes públicos e empresários teriam estabelecido um acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares”.

Na tribuna, o deputado afirmou que as investigações contra deputados da oposição são usadas como “cortina de fumaça”, para desviar o foco do que chamou de “lambanças” do governo.“Já repararam que isso só está acontecendo com deputados de oposição? Essas perseguições, essas investigações, só acontecem com deputados de direita e deputados da oposição. Ninguém da esquerda, ninguém do PT e ninguém do PSOL. Só recai sobre nós”. Nesta quarta-feira, 18, o parlamentar postou um vídeo no Twitter/X ironizando o governo Lula da Silva em razão da escalada do dólar.