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‘Não fazem nada no Brasil além de perseguir Bolsonaro’, diz Trump

As acusações de interferência judicial e perseguição política contra Jair Bolsonaro (PL) voltaram a repercutir fora do Brasil depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sair em defesa do aliado. Segundo o republicano, as autoridades brasileiras têm se dedicado apenas a perseguir o ex-presidente.

“O Brasil está fazendo uma coisa terrível no tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, escreveu Trump. “Eu tenho observado, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!”

A declaração foi feita nesta segunda-feira, 7, em uma publicação na plataforma Truth Social. Trump criticou o que chamou de “tratamento injusto” das autoridades brasileiras em relação a Bolsonaro. O ex-mandatário é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Trump afirmou que Bolsonaro está sendo perseguido por ter “lutado pelo povo”. Também classificou a eleição vencida por Luiz Inácio Lula da Silva como “muito apertada” e reforçou que Bolsonaro lidera as pesquisas para as eleições de 2026.

Segundo ele, a Justiça brasileira está fazendo com Bolsonaro o mesmo que ele teria enfrentado nos Estados Unidos: uma “perseguição a um opositor político”.

“Deixem Bolsonaro em paz”, declara Trump

O julgamento de Bolsonaro no STF pode ocorrer entre agosto e setembro, depois do prazo final para as alegações das defesas. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, alvo de críticas de Trump e seus aliados.

Trump comparou o processo contra Bolsonaro a uma “caça às bruxas”, expressão que já usou ao defender outros aliados, como Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel. Disse ainda que o único julgamento que deveria ocorrer é o das urnas.

“Isto se chama eleição”, acrescentou o presidente dos Estados Unidos. “Deixem Bolsonaro em paz”.

Tensão entre Brasil e Estados Unidos

As críticas se somam a uma ofensiva jurídica internacional. A Trump Media e a plataforma Rumble acionaram a Justiça dos EUA contra Moraes, acusando-o de perseguição política e censura, citando episódios como a suspensão da rede social X (antigo Twitter) no Brasil em 2024.

Em maio, o senador americano Marco Rubio afirmou que Moraes pode ser alvo de sanções nos EUA com base na Lei Global Magnitsky, usada para punir autoridades envolvidas em violações de direitos humanos. Segundo os autores da ação, decisões do ministro afetam políticos, jornalistas e cidadãos críticos do governo Lula ou do próprio STF.

Moraes tem 21 dias para responder formalmente ao processo, conforme a legislação dos Estados Unidos.

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