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Não haverá negociações até que Ucrânia seja “completamente derrotada,“ diz ex-presidente Medvedev

Dmitry Medvedev, vice-chefe do conselho de segurança da Rússia, disse nesta quarta-feira (21) que não haverá negociações entre Moscou e Kiev até que a Ucrânia seja “completamente derrotada”.

O posicionamento Medvedev se deu após a incursão da Ucrânia na região russa de Kursk.

“A conversa fiada de intermediários que ninguém havia nomeado sobre a maravilhosa paz acabou. Todos entendem tudo agora, mesmo que não digam em voz alta”, escreveu Medvedev no aplicativo de mensagens Telegram.

“Não haverá mais negociações até a derrota completa do inimigo”, disse.

A Ucrânia iniciou uma operação militar na região de Kursk, no oeste da Rússia, em 6 de agosto.

O exército ucraniano tomou mais de 1.250 km² de território russo e assumiu o controle de 92 assentamentos na região de Kursk, no oeste da Rússia, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na segunda-feira.

Enquanto isso, o Ministério da Defesa russo disse na terça-feira que frustrou tentativas ucranianas de atacar quatro assentamentos em Kursk e que a Ucrânia perdeu 350 militares e 25 veículos blindados na direção de Kursk no último dia.

Invasão em Kursk

O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, anunciou na terça-feira que a Rússia estabeleceu três grupos de tropas nas regiões de fronteira enquanto a Ucrânia continua sua ofensiva, de acordo com a mídia local relatada no mesmo dia.

Os três grupos de tropas receberam nomes das regiões de Belgorod, Bryansk e Kursk, informou a agência de notícias TASS, citando Belousov em uma reunião de coordenação de defesa.

Os grupos de tropas serão responsáveis ​​por defender os moradores e territórios russos contra ataques de drones e outros meios.

Belousov também disse na reunião que os governadores das três regiões estabeleceram contato direto com os comandantes militares das três regiões e também com os líderes do Ministério da Defesa russo.

A Rússia também criou uma equipe de trabalho especial para coletar, analisar e encaminhar informações de várias regiões e supervisionar sua resolução.

Veja o que sabemos sobre a incursão da Ucrânia em território russo

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