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Netanyahu exige que Cruz Vermelha ajude reféns do Hamas

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, exigiu neste domingo, 3, que a Cruz Vermelha forneça urgentemente alimentos e atendimento médico aos cidadãos israelenses mantidos reféns pelo grupo extremista Hamas na faixa de Gaza.

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O governo israelense divulgou um comunicado no qual informa a exigência de Netanyahu durante conversa do primeiro-ministro com Julian Larison, responsável pela Cruz Vermelha na região. Além da entrega rápida de suprimentos básicos, ele destacou a urgência de cuidados de saúde aos reféns.

“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu falou com o chefe da delegação da Cruz Vermelha na nossa região, Julian Larison, e solicitou o fornecimento de alimentos aos nossos reféns e a prestação de assistência médica imediata.”

No sábado, o grupo terrorista Hamas divulgou um vídeo mostrando Evyatar David, refém israelense de 24 anos, capturado durante o ataque de 7 de outubro de 2023, que marcou o início do conflito.

David aparece no vídeo visivelmente debilitado, confinado em um espaço que parece ser um túnel, enquanto cenas de crianças desnutridas em Gaza se alternam com imagens do primeiro-ministro israelense. A legenda do vídeo diz: “Eles comem o que nós comemos”.

Netanyahu é responsabilizado pelos terroristas

A brigada Al Qassam, braço armado da organização terrorista, publicou no Telegram que “O Governo de ocupação decidiu matá-los à fome”, responsabilizando Netanyahu e Israel pela situação dos reféns. As últimas imagens conhecidas de Evyatar David datavam de fevereiro deste ano.

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Outro refém, Rom Braslavski, também de 24 anos, foi mostrado em vídeo pela Jihad Islâmica Palestina na quinta-feira 31. Nas imagens, Braslavski aparece emocionado e pede que Israel permita a entrada de alimentos e ajuda humanitária.

Ambos os jovens foram sequestrados durante um festival de música no ataque do Hamas em outubro de 2023, ao sul de Israel. O episódio que desencadeou a escalada da guerra na região. O grupo, na ocasião, assassinou mais de 1,2 mil pessoas e sequestrou 251. Destas, 50 ainda continuam no cativeiro dos terroristas.


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