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Ninguém cria como Vinicius Jr. no Brasil; mas números são sombra do Real

O técnico Dorival Júnior precisou sair em defesa de Vinicius Jr. depois da magra vitória do Brasil sobre o Equador no primeiro compromisso de eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo 2026. O treinador comparou a pressão sobre o astro do Real Madrid com a que Neymar também recebia para ser “solução”.

Vini terá nova chance de provar que os críticos estão errados nesta terça-feira (10), fora de casa, contra o Paraguai, às 21h30 (horário de Brasília). Há números que estão a seu lado nessa discussão, mas, quando a comparação é com as estatísticas no Real, a balança fica desequilibrada para o jovem.

*Conteúdo patrocinado por Bodog

Desde que Dorival assumiu a seleção, em março, nenhum outro jogador criou mais chances para o time do que Vinicius, que ficou fora de apenas uma partida, suspenso por dois cartões amarelos justamente na eliminação para o Uruguai nas quartas de final da Copa América, nos Estados Unidos.

Segundo números do TruMedia, banco de dados exclusivo da ESPN, Vinicius Jr. criou 13 chances de gol sob o comando de Dorival, sendo que uma virou assistência, para Endrick, em amistoso contra o México.

Nesse quesito, Vini está três chances criadas acima de seu companheiro de Real, Rodrygo, 2º no ranking com 10 oportunidades. Lucas Paquetá é o , com nove.

A questão, para Vinicius Jr., é a comparação com seus números nesse mesmo período no Real Madrid. Olhando para as médias, de março para cá, na Espanha, o atacante cria cerca de 2,4 chances de gol por partida. Sua marca na seleção é de 1,6 por jogo.

Algo parecido acontece olhando para o número de dribles do jogador. Na seleção com Dorival, Vinicius Jr. é líder ainda mais absoluto, com 42 dribles tentados. Rodrygo, novamente, é quem mais se aproxima, mas muito longe do colega: 29 Savinho vem em , com 28.

Na média, a marca de Vini Jr. no Brasil é de 5,3 dribles por jogo desde que Dorival assumiu. Já no Real, são quase três acima disso por partida, com marca de 7,9 por duelo.

“Nós queremos ver na condição de um atleta que ele produza a todo momento, a todo instante, da mesma forma que ele faz no seu clube. Nós temos sempre ciclos dentro dos próprios clubes, temos momentos em que o Rodrygo vai ser destaque ao longo de alguns meses, daqui a pouco o Vini entra nessa mesma condição. Temos que ter muita calma”, disse Dorival, sobre Vinicius, na última sexta (6).

“Essa mesma expectativa era gerada em cima do Neymar, que em todo o momento o Neymar tinha que ser a solução dos nossos problemas”, comparou.

“É por isso que eu falo que se tivermos um pouco de paciência e recebemos o Neymar a partir do momento que a seleção esteja mais equilibrada, eu não tenho dúvidas que ele pode fazer uma diferença muito grande com a capacidade que tem junto dos que aqui estão. Mais uma vez, é um processo de mudanças que temos que respeitar etapas e processos”, completou.

A vitória sobre o Equador colocou o Brasil na colocação das eliminatórias, com 10 pontos, oito a menos que a líder Argentina após sete jogos – Uruguai, com 14 pontos, e Colômbia, 13, também estão à frente da seleção.

Rival do time verde e amarelo, o Paraguai está no 7º lugar, com seis pontos.

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