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Novo porta-aviões chinês impressiona e acende alerta global

A China deu um passo decisivo rumo ao restrito grupo de potências navais com o Fujian, seu novo porta-aviões. Trata-se da embarcação de uso militar com o maior nível de avanço já construído no país. O navio é o primeiro da frota chinesa a adotar catapultas eletromagnéticas. Sob a sigla EMALS, esse sistema permite lançar caças e drones com mais eficiência do que as tradicionais rampas que equipam modelos anteriores, como o Liaoning e o Shandong.

Leia também: “Apagão nas Forças Armadas”, reportagem publicada na Edição 278 da Revista Oeste

A tecnologia EMALS, até então sob domínio exclusivo dos Estados Unidos e da França, sinaliza um salto tecnológico relevante – e preocupante no tabuleiro da geopolítica. A Marinha chinesa pulou diretamente da rampa para a inovação, ignorando a fase intermediária das catapultas a vapor. Segundo especialistas, o Fujian é um marco na capacidade da China de projetar poder em alto-mar.

Porta-aviões: plena operação até o fim de 2025 

Imagens recentes da mídia estatal chinesa, como a CCTV, mostraram caças J-15T sendo lançados do convés com pós-combustão ativada. Desde maio, o navio já passou por oito rodadas de testes no mar. Assim, ele deve atingir plena capacidade operacional até o fim de 2025. Algumas curiosidades sobre o barco gigante:

  • Custo de fabricação: US$ 5 bilhões
  • Lançamento ao mar: junho de 2022
  • Velocidade máxima: 30 nós (55,56 km/h) 
  • Espaço para aeronaves: 70 a 80 unidades
  • Comprimentos: 316 metros
  • Largura do convés: 78 metros
  • Peso: 85 mil toneladas

O grupo aéreo do Fujian incluirá, além dos J-15T, os novos J-35, caças furtivos comparáveis ao F-35 americano. Aeronaves KJ-600, para alerta antecipado, e principalmente drones de guerra eletrônica e reconhecimento.

Apesar de ainda não superar navios como o USS Gerald R. Ford, o Fujian representa do mesmo modo um avanço significativo. Para Lyle Goldstein, especialista em defesa, “ele mostra que a China está pronta para projetar poder além de suas costas”. O Ocidente, aliás, acompanha com atenção o ritmo acelerado dessa transformação.

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