A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte causada pelas enchentes que devastaram o Estado em maio de 2024. Com a inclusão de Adriana Maria da Silva, moradora de Cruzeiro do Sul, o total de óbitos chega a 185.
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Adriana estava na lista de desaparecidos desde o início da tragédia. Depois da confirmação oficial do óbito, seu nome foi transferido para a relação de mortos.
Outro nome removido da lista de desaparecidos foi o de Adriano Sandaowski, residente de Canoas. Segundo registro feito na Polícia Civil no fim de julho, familiares informaram que ele se mudou para outro Estado, fora da zona de desastre. Com isso, o número de pessoas ainda não localizadas caiu para 23.


Rio Grande do Sul registrou centenas de mortos e milhares de desabrigados
Em maio deste ano, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico classificou as inundações como as mais severas já registradas no Rio Grande do Sul. O estudo indica que o desastre afetou diretamente 478 dos 497 municípios gaúchos, atingindo aproximadamente 2,4 milhões de pessoas.
Na época, o Estado registrou 184 mortes, mais de 800 feridos e 25 desaparecidos. As imagens de bairros inteiros submersos correram o mundo e evidenciaram o colapso da infraestrutura diante do volume das águas.
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A tragédia deixou cerca de 200 mil moradores sem casa, entre desabrigados e desalojados. Em resposta, governos municipais, estadual e federal montaram uma operação de emergência com apoio das Forças Armadas, equipes de resgate de vários Estados e uma corrente de solidariedade que envolveu milhares de voluntários.