Marco Feliciano – 24/01/2025 16h13

É sabido que a política não é “a arte do possível, mas sim, tornar possível o necessário”. Sobre essa máxima, cito a difícil decisão do nosso querido presidente Jair Bolsonaro em apoiar para presidente do Senado da República o senador David Alcolumbre, mesmo não sendo tradicionalmente aliados.

Na política, devemos deixar de lado comentários externos aos acontecimentos, mas nos ater aos resultados futuros. O fato é que se teimarmos em apoiar uma chapa puro sangue, arriscamos ficar sem espaço nas comissões temáticas e indicação para membros da mesa. É assim que funciona em qualquer parlamento, mesmo que esse apoio não pareça uma decisão ortodoxa. Por isso, é importante lembrar que não adianta fazermos parte de um grupo unido, mas, sem poder de decisão nos grandes assuntos nacionais.

Nas mesas da Câmara e do Senado não existe nenhum zarolho; todos têm olhos de águia e sabem que, às vezes, temos de ceder e retroceder para depois avançar. Ninguém chega à Presidência da República, como Bolsonaro, sem ter a capacidade de ouvir mais do que falar. Ou seja, se seus conselheiros assim o orientarem, assim será feito.

Como na trajetória do presidente Bolsonaro várias coincidências foram observadas em comparação ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos: a ascensão de um conservador eleito, tendo feito um ótimo governo, nas eleições para reeleição existiram suspeitas de irregularidades, um atentado com perigo de morte e, finalmente, uma reeleição em 2024 com vitória acachapante. O que esperamos que aconteça em 2026 por aqui.

Finalizo rogando a Deus que tranquilize os que pensam diferente ao nosso líder e que aguardem o tempo de cantar chegar.

Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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