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o criminoso que já matou 50 integrantes do PCC

Marcos Paulo da Silva, conhecido como “Lúcifer”, é um criminoso que já matou 50 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo reportagem do site Metrópoles, fontes ligadas à segurança pública afirmam que, atualmente, o bandido “enlouqueceu” na prisão.

Diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial, ele é responsável por um rastro de violência sem precedentes. Ele já confessou, com orgulho, a autoria de 50 assassinatos brutais dentro de presídios de São Paulo.

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Agentes de segurança consideram a história de “Lúcifer” uma das mais sombrias do submundo do crime no Brasil, marcada por sua ruptura com o PCC. Depois do rompimento, ele fundou outra facção, a Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho.

A entrada de Marcos Paulo no PCC

Preso pela primeira vez em 1995, aos 18 anos, por furto e roubo, Marcos Paulo entrou para o PCC pouco depois de ser encarcerado. 

Aos 19 anos, já era um integrante ativo da maior facção criminosa da América do Sul. À época, participou de ações violentas dentro do sistema carcerário.

Em 2013, contudo, “Lúcifer” rompeu com o PCC. Ele alegou que o grupo criminoso havia se desviado de seus princípios originais. Segundo ele, a facção apenas focava no lucro e abandonou sua suposta missão de proteção dos presos. Esse rompimento marcou o início de uma onda de terror.

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De acordo com a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Marcos Paulo passou a ver o PCC como um inimigo a ser exterminado. 

Execuções brutais e métodos cruéis

O nome “Cerol Fininho” faz referência à prática de usar linhas cortantes, misturadas com vidro e cola, para ferir os oponentes – uma metáfora para as execuções brutais promovidas pelo grupo.

Marcos Paulo da Silva já confessou, com orgulho, a autoria de 50 assassinatos brutais dentro de presídios de São Paulo | Foto: Reprodução/Twitter/XMarcos Paulo da Silva já confessou, com orgulho, a autoria de 50 assassinatos brutais dentro de presídios de São Paulo | Foto: Reprodução/Twitter/X
Marcos Paulo da Silva já confessou, com orgulho, a autoria de 50 assassinatos brutais dentro de presídios de São Paulo | Foto: Reprodução/Twitter/X

A crueldade dos assassinatos cometidos por “Lúcifer” e seus seguidores tornou-se um cartão de visita da Cerol Fininho. Em fevereiro de 2015, na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, guardas prisionais encontraram os corpos mutilados de Francinilzo Araújo de Souza e de Cauê de Almeida, com abdômen aberto, vísceras arrancadas e cabeças decepadas. 

Esses crimes, como outros tantos cometidos por Marcos Paulo, eram realizados com um ritual. Depois da execução, o assassino escrevia “Cerol Fininho” nas celas com o sangue das vítimas.

Casos notórios e repercussão

Entre os crimes mais notórios de Lúcifer está o massacre de cinco detentos na Penitenciária de Serra Azul, em Ribeirão Preto (SP), em 2011. 

Durante a execução, ele gritava que gostaria de matar ainda mais, numa demonstração de sua psicopatia. Em outro episódio, Marcos Paulo e seus comparsas fizeram reféns vários agentes penitenciários e usaram um estilete artesanal para decapitar suas vítimas.

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Apesar de ter rompido com o PCC, “Lúcifer” não perdeu completamente o contato com a facção.

Em 2017, durante a Operação Echelon, que prendeu 75 líderes do PCC em 14 Estados, investigadores descobriram que a própria facção tentou contratar Marcos Paulo para assassinar José Roberto Fernandes Barbosa, o “Zé Roberto da Compensa”. Este último é chefe da Família do Norte (FDN), rival do PCC no tráfico de drogas em Manaus (AM).

Embora a tentativa tenha falhado por causa da intervenção das autoridades, o fato ilustra a temida reputação do criminoso.

Condenação e transferências constantes

Hoje, com penas acumuladas de 217 anos e três meses de prisão, “Lúcifer” continua sendo uma figura central no terror que permeia as prisões brasileiras.  

Sua presença em qualquer penitenciária é motivo de pânico, tanto para presos quanto para guardas. Ele é, constantemente, transferido de unidade para unidade, em uma tentativa de o sistema penitenciário conter sua violência.

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