Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

O depoimento de Mike Benz à Comissão de Relações Exteriores da Câmara

Nesta manhã de 6 de agosto de 2025, o véu da retórica oficial do regime PT-STF foi rasgado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. O ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Mike Benz, expôs o que já se intuía, mas agora surge documentado: a ingerência direta do governo Biden na eleição presidencial de 2022, em favor de Lula e contra Jair Bolsonaro. Milhões de dólares irrigaram ONGs, “checadores de fatos” e redes de censura digital. O objetivo era inequívoco: sufocar o eleitorado conservador e manipular o ambiente informacional durante o período eleitoral.

+ Leia notícias de Política em Oeste

A revelação põe abaixo a narrativa oficial sobre “ameaças à democracia”. O golpe real não se deu em 8 de janeiro de 2023, quando uma turba revoltada pela percepção de parcialidade das autoridades eleitorais, convenientemente utilizada como espantalho, invadiu prédios públicos em Brasília. O golpe verdadeiro, silencioso e traiçoeiro, ocorreu muito tempo antes, sob a forma de um ataque coordenado à soberania nacional. Enquanto a versão farsesca do “golpe” bolsonarista serviu de pretexto para instaurar um Estado policial contra a direita brasileira, a subversão estrangeira do processo eleitoral permaneceu intocada.

Veja as revelações de Mike Benz

Benz detalhou a participação de órgãos como a National Endowment for Democracy (NED), o National Democratic Institute (NDI) e think tanks como o Atlantic Council. Por trás do verniz acadêmico e do vocabulário pseudodemocrático, operava-se o velho método da guerra política: redes de influência, financiamento seletivo e censura algorítmica. A atuação de “checadores” nacionais — dentre eles as agências Lupa, Aos Fatos e Abraji —, pagos com dólares de agências norte-americanas, foi peça-chave na engenharia da narrativa única.

Na história, golpes bem-sucedidos raramente são anunciados. Burke já advertia que as revoluções mais eficazes não se fazem com a turba na praça, mas com a infiltração silenciosa de instituições. Tocqueville, ao examinar a Revolução Francesa, observou como a substituição de um regime por outro muitas vezes se consuma antes que a multidão o perceba. Mike Benz expôs precisamente isso: a democracia brasileira foi usurpada não no ruído de bombas de gás lacrimogênio e vidraças quebradas do 8 de janeiro, mas no silêncio acarpetado de 2022.

A comparação entre o verdadeiro golpe e sua caricatura oficial é inevitável. O 8 de janeiro, vendido como tentativa de “subversão da ordem democrática”, funcionou como o Reichstag tropical — um pretexto político para consolidar um Estado policial dirigido contra a direita. Enquanto se apontava para os patriotas exaltados em Brasília, um sistema muito mais sofisticado consolidava o poder: censura prévia de redes, perseguição judicial seletiva, prisões arbitrárias, destruição de reputações e, sobretudo, a naturalização de uma ingerência estrangeira sem precedentes.

Assim como Ceaușescu montou tribunais revolucionários para eliminar opositores sob o pretexto de proteger o Estado, e como Stalin invocava “ameaças fascistas” para justificar purgas internas, o Brasil de 2023 construiu um regime de vigilância sob a narrativa conveniente de “defesa da democracia”. O depoimento de Benz desmascara essa farsa: o verdadeiro golpe não foi a pantomima televisiva de janeiro, mas a operação transnacional que manipulou o processo eleitoral meses antes.

O golpe triunfou

A soberania, conceito hoje alardeado (e intimamente desprezado) pelas elites nacionais cosmopolitas, foi prostituída. O povo brasileiro votou dentro de um sistema já previamente calibrado, financiado e vigiado por interesses externos. A ingerência não foi acidental, mas estratégica.

O golpe triunfou. O resto — o 8 de janeiro, os inquéritos infinitos, o Estado policial — foi apenas a encenação útil para institucionalizar a nova ordem. Mas a mentira contada pelo regime para sedimentá-lo, essa parece estar com os dias contados…


Compartilhe:

Veja também: