Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha recebeu elogios no mundo inteiro por comandar na Organização das Nações Unidas (ONU) a votação que garantiu a criação do Estado de Israel. Foi o auge de uma tradição diplomática reconhecida, equilibrada e respeitada. Hoje, passadas quase oito décadas, o Itamaraty vive seu pior momento. O governo Lula, como mostra o jornalista Adalberto Piotto em artigo publicado na Edição 275 da Revista Oeste, transformou a diplomacia brasileira em instrumento de propaganda ideológica.
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O texto revela como Lula e seus assessores aproximaram o Brasil de regimes teocráticos e autoritários — inclusive o Irã, responsável por financiar grupos terroristas como o Hamas, o Hezbollah e o Houthi. Em vez de condenar o regime que oprime mulheres, persegue homossexuais e ameaça abertamente destruir Israel, o governo brasileiro preferiu criticar as ações de defesa de Israel e dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas. É o retrato de uma diplomacia que abandonou valores democráticos e liberais e passou a reproduzir narrativas de ditadores, sob constrangimento do mundo civilizado.


As consequências do aparelhamento do Itamaraty
O artigo ainda mostra como Lula foi recebido por Vladimir Putin no desfile militar da Rússia, como relativizou a brutalidade do Hamas no ataque de 7 de outubro de 2023 e como se aproximou de Nicolás Maduro e outros ditadores latino-americanos.
O resultado dessa diplomacia? Um Brasil isolado, sem credibilidade e visto como aliado de regimes que desprezam liberdades fundamentais, observa Piotto. Enquanto a tradição do Itamaraty sempre foi a de mediar conflitos e defender a paz com equilíbrio, o lulopetismo sequestrou essa história para colocar o país ao lado errado — contra a democracia, contra Israel e contra valores que a sociedade brasileira, no fundo, defende.
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