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O projeto bilionário da Vale no Pará

A corrida pelo cobre — um dos minerais mais estratégicos do século 21 — acaba de ganhar um novo capítulo no Brasil. A mineradora Vale obteve a licença prévia para o Projeto Bacaba, no Pará, e anunciou um investimento inicial de US$ 290 milhões (R$ 1,5 bilhão) para colocar em pé o mais novo empreendimento de sua frente mineral na região de Carajás.

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Como mostra o repórter especial Carlo Cauti, na Edição 274 da Revista Oeste, a Vale quer dobrar a produção de cobre na próxima década e consolidar o Pará como epicentro nacional desse mercado em expansão.

O plano da Vale

O Bacaba foi desenhado para prolongar a vida útil do Complexo Minerador de Sossego, uma das principais operações de cobre da empresa. A estimativa é que o novo empreendimento contribua com uma produção média anual de 50 mil toneladas ao longo de aproximadamente oito anos de operação. A produção está prevista para começar no primeiro semestre de 2028.

Localizado a cerca de dez quilômetros de Sossego, o Bacaba aproveitará parte da infraestrutura já existente na região, o que deve reduzir custos logísticos e acelerar a entrada em operação. O minério extraído será transportado até a planta atual de processamento, o que representa uma solução eficiente do ponto de vista técnico e ambiental.

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A Vale trata o Bacaba como o primeiro de uma nova geração de projetos de cobre na região de Carajás. O cobre é considerado essencial para a transição energética, com aplicações em veículos elétricos, baterias, painéis solares e sistemas de transmissão elétrica.

A obtenção da licença prévia marca o começo do processo de licenciamento ambiental, que ainda exige a obtenção das licenças de instalação e operação. Como parte desse percurso, a Vale precisará atender a uma série de condicionantes ambientais e sociais, incluindo ações de mitigação de impacto e diálogo com as comunidades locais.

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