Magno Malta – 19/02/2025 15h42

A Procuradoria-Geral da República, sob o comando de Paulo Gonet, apresentou, nesta terça-feira (18), uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal, alegando uma suposta tentativa de golpe de Estado. Esse movimento, longe de ser um ato de justiça, escancara a tentativa do sistema de enfraquecer a direita por “vias judiciais”, já que nas urnas não conseguem derrotá-la de forma legítima.
Estamos diante de uma estratégia clara para retirar Bolsonaro do jogo político, tentando criminalizar sua liderança e desmobilizar seus apoiadores. Enquanto a esquerda comemora essa aparente vitória, sabemos que a verdade sempre vem à tona. Deus é maior do que qualquer perseguição política, e a história tem mostrado que aqueles que tentam manipular a democracia acabam desmascarados.
No entanto, não posso deixar de expressar minha indignação com a postura do procurador-geral da República. Quando esteve em meu gabinete, mostrou-se um homem ponderado e institucional. Hoje, no entanto, demonstra uma parcialidade que se tornou rotineira em algumas instituições. Querem vencer no tapetão, fora da arena política, como se o jogo já estivesse decidido por WO. Mas seguimos firmes, de cabeça erguida, convictos de que a verdadeira justiça não falha.
A título de coincidência – ou não –, no dia seguinte à denúncia (no caso, hoje), a imprensa retomou trechos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, numa tentativa de reforçar uma narrativa sem provas contra o ex-presidente. Curiosamente, agora se afirma que o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo dessa delação, mas o conteúdo já vinha sendo vazado à imprensa desde 2023. Esse bombardeio de informações repetitivas tem um único objetivo: enfraquecer Bolsonaro e, consequentemente, toda a direita, especialmente em um ano pré-eleitoral.
Ainda mais intrigante é o timing dessa denúncia, que surge poucas horas após Bolsonaro se reunir com lideranças no Senado para articular a proposta de anistia aos envolvidos no 8 de janeiro e a flexibilização da Lei da Ficha Limpa. Coincidência demais para ser ignorada.
Ao mesmo tempo, a PGR também denunciou outros 33 nomes, incluindo o general Braga Netto, que segue preso, numa evidente tentativa de fragilizar a base bolsonarista.
Porém, a realidade é que não há provas que justifiquem tais acusações. As estratégias jurídicas estão sendo utilizadas como instrumentos políticos para eliminar adversários, colocando em risco a democracia e a segurança jurídica do país. Bolsonaro continua sendo um dos principais nomes da direita e um líder capaz de mobilizar milhões – e é exatamente isso que seus opositores temem.
Para finalizar, os desdobramentos desse caso terão grande impacto no cenário político e jurídico. Mas uma coisa é certa: a perseguição contra Bolsonaro e a direita não passará despercebida. Seguiremos atentos, denunciando e combatendo qualquer tentativa de distorcer os rumos democráticos do Brasil.
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Magno Malta é senador da República. Foi eleito por duas vezes o melhor senador do Brasil. |
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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