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O tempo nas áreas produtoras de soja: onde chove?

O Brasil chega à reta final da semeadura da soja, com 90% da área já plantada, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O ritmo está mais adiantado do que no ano passado, o que reflete a boa distribuição de umidade pelo país. No entanto, alguns estados, como Mato Grosso do Sul, ainda enfrentam desafios devido a atrasos nas chuvas, o que tem preocupado os produtores.

Com a distribuição da umidade nas áreas da soja, boa parte do país acelerou os trabalhos no campo. No Mato Grosso do Sul, os produtores estavam aguardando a chuva, que já retornou, permitindo que as atividades fossem retomadas.

De acordo com os dados da Conab, Mato Grosso já finalizou os trabalhos no campo, enquanto Tocantins alcançou 93% de semeadura. Outros estados como Paraná e Minas Gerais também estão em fase final, com menos de 5% para concluir. No Matopiba, a semeadura já está mais de 20% adiantada em relação ao ano passado.

Progresso nas lavouras da soja

A distribuição da umidade do solo tem sido favorável para a aceleração do plantio, com destaque para a umidade em várias regiões produtivas. No Rio Grande do Sul, o quadro de déficit hídrico já foi revertido, e as chuvas chegaram ao sul de Mato Grosso do Sul, mas ainda são necessárias mais precipitações. A previsão é de que a chuva continue avançando para o Matopiba e para o estado do Pará, com até 50 mm de chuva nos próximos dias, o que deve ajudar as lavouras.

Nos próximos cinco dias, o Paraná terá chuvas volumosas, com acumulados entre 80 mm e 100 mm, o que pode atrasar a finalização do plantio. No Centro-Oeste, em estados como Mato Grosso e Goiás, a previsão é de 50 mm de chuva em cinco dias, o que deve garantir o bom andamento das atividades agrícolas.

Para Mato Grosso do Sul, essa chuva é uma ótima notícia, pois ajudará a recuperar a umidade do solo, principalmente nas áreas que estavam mais atrasadas.

O tempo e o impacto no plantio da soja

No período de 9 a 13 de dezembro, a previsão é que a chuva continue avançando no Matopiba, mas com volumes menores, o que ajudará a acelerar os trabalhos no campo, pois essas áreas estão com boa umidade no solo.

O Norte do Pará também deve receber chuvas, enquanto no Sul, as chuvas diminuem no Paraná. No entanto, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul continuam sob alerta, com acumulados de até 150 mm em cinco dias, o que pode causar excessos de umidade no solo, atrasando o plantio e colocando a região sob risco de alagamentos e deslizamentos de terra.

Risco de temporais

A previsão aponta para chuvas volumosas no Centro-Oeste do país, o que pode afetar o andamento das atividades no campo. No entanto, o tempo deve ficar mais firme no Rio Grande do Sul até quinta-feira, e a partir de sexta-feira, uma cavada poderá causar rajadas de vento fortes e risco de granizo, com ventos passando de 100 km/h. Os produtores devem estar atentos a esses eventos climáticos, pois temporais intensos podem prejudicar a produção.

A primavera traz muitos temporais, e os produtores devem estar preparados para as condições climáticas adversas. Quando houver trovoadas fortes, é essencial recolher os maquinários do campo para evitar danos. O risco de granizo e rajadas de vento deve ser monitorado de perto.

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