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Obama pode ser investigado por acusar influência russa em 2016

A investigação criminal sobre possíveis tentativas de autoridades do Partido Democrata, durante a gestão de Barack Obama, de comprometer a campanha de Donald Trump em 2016, com acusações de conluio com a Rússia, pode dar um novo passo. Um grande júri pode ser convocado para a emissão de intimações, se o Departamento de Justiça abrir um processo formal, segundo a emissora Fox News.

A decisão segue um conselho de Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional. Em julho, ela tornou públicos documentos que enfraqueceriam a versão do governo Barack Obama sobre uma alegada interferência russa na eleição presidencial de 2016. Gabbard afirma que tais registros questionam a tese de que Moscou teria agido para favorecer Trump contra Hillary Clinton.

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O material divulgado inclui um memorando da Comunidade de Inteligência, segundo o qual “atores russos e criminosos não impactaram” a eleição de 2016 por meio de ataques à infraestrutura eleitoral. O documento contraria avaliações oficiais anteriores.

Barack Obama, 44º presidente dos Estados UnidosBarack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos
Barack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos | Foto: Shutterstock

O Departamento de Justiça dos EUA, por meio de seu porta-voz, não comentou o conteúdo do relatório, mas declarou que a secretária de Justiça, Pam Bondi, está levando a acusação feita por Gabbard “muito a sério”. Ele disse que a chefe do departamento vê “motivos claros para profunda preocupação” e avalia a necessidade de ações subsequentes.

Departamento de Justiça apura conduta de Obama e ex-funcionários

Tulsi solicitou que o Departamento de Justiça apure a conduta do ex-presidente Barack Obama e de integrantes de sua administração, sob suspeita de uma suposta conspiração para manipular informações sobre a eleição de 2016.

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Em resposta, Pam Bondi comunicou a criação de uma força-tarefa destinada a examinar as evidências apresentadas por Tulsi e a “investigar possíveis próximos passos legais que poderiam surgir das divulgações” dos materiais, segundo nota oficial.

Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional (DNI), caminha no dia em que testemunha em uma audiência do Comitê de Inteligência da Câmara sobre ameaças mundiais, no Capitólio em Washington, D.C., EUA (26/3/2025) Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional (DNI), caminha no dia em que testemunha em uma audiência do Comitê de Inteligência da Câmara sobre ameaças mundiais, no Capitólio em Washington, D.C., EUA (26/3/2025)
Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional (DNI), caminha no dia em que testemunha em uma audiência do Comitê de Inteligência da Câmara sobre ameaças mundiais, no Capitólio em Washington, D.C., EUA (26/3/2025) | Foto: Reuters/Leah Millis

De acordo com Tulsi Gabbard, Barack Obama e assessores teriam promovido uma “narrativa artificial” sobre a interferência russa em benefício de Trump e apresentado essa versão como fato ao público norte-americano.

Entre os documentos liberados recentemente está uma ata de reunião que, conforme Gabbard, registra Obama orientando sua equipe a preparar uma avaliação de inteligência depois da vitória de Trump. O relatório, publicado em dezembro de 2016, detalharia métodos e ações atribuídos a Moscou no processo eleitoral.

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