Oeste liberou, de forma permanente e gratuita, todo o acervo de textos assinados pelo maior jornalista do Brasil, J. R. Guzzo. É uma homenagem aos leitores e ao colunista, que morreu na madrugada deste sábado, 2, aos 82 anos, vítima de um infarto.

Com a mudança, qualquer leitor poderá acessar livremente as centenas de artigos publicados por Guzzo desde a fundação da revista, em 2020. O conteúdo reúne reflexões políticas, análises econômicas e ensaios sobre cultura e jornalismo — marcas do estilo direto, irônico e contundente que consagrou o autor como uma das vozes mais respeitadas da imprensa brasileira.

O último texto de Guzzo foi ao ar na véspera de sua morte. Intitulado “Monumento à cegueira”, o artigo traz críticas ao modo como a imprensa e as classes intelectuais estão cada vez mais submissas às arbitrariedades do governo Lula e do Supremo Tribunal Federal.

Por que liberar os artigos de J. R. Guzzo

A abertura do acervo tem dois objetivos principais: preservar o legado intelectual de Guzzo e ampliar o acesso ao pensamento de um dos principais articulistas do país. Além de colunista fixo, Guzzo integrava o conselho editorial de Oeste e foi um dos responsáveis pela criação da revista.

A decisão ocorre em meio a uma onda de homenagens de políticos, jornalistas e leitores, que lamentaram a morte de Guzzo e destacaram sua contribuição ao jornalismo brasileiro. Muitos o definiram como mestre da palavra, defensor intransigente da liberdade e cronista lúcido dos tempos modernos.

Com a liberação dos artigos, Oeste oferece ao público a oportunidade de revisitar — ou conhecer pela primeira vez — o pensamento de um jornalista que acompanhou, com olhar crítico e perspicaz, as principais transformações do Brasil nas últimas décadas.

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