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oficial soviético evita guerra nuclear

Em 27 de outubro de 1962, o mundo esteve à beira de uma guerra nuclear durante a Crise dos Mísseis . Na ocasião, um mal-entendido entre as Forças Armadas dos Estados Unidos e da União Soviética quase desencadeou a Terceira Guerra Mundial.

Na época, o submarino soviético B-59, armado com torpedos nucleares, estava próximo da linha de bloqueio naval imposta pelos Estados Unidos ao redor de Cuba. Um incidente que envolveu o contratorpedeiro norte-americano USS Beale quase resultou em uma escalada militar de proporções nucleares.

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O USS Beale começou a lançar cargas de profundidade, que eram tiros de advertência não-letais, na tentativa de forçar o submarino soviético a emergir. Essas cargas não tinham a intenção de causar danos, mas de sinalizar para o B-59 que sua presença havia sido detectada.

No entanto, o capitão do submarino, Valentin Grigorievitch Savitsky, interpretou a ação como um ataque direto. O militar considerou que os Estados Unidos haviam iniciado um ato de guerra.

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Convencido de que a guerra era iminente, Savitsky ordenou que seus homens armassem o torpedo nuclear do B-59 e se preparassem para um ataque. O submarino possuía uma medida de segurança que exigia o consentimento de todos os três oficiais superiores a bordo para que qualquer ataque nuclear fosse autorizado.

Oficial evitou guerra nuclear

Vasili Arkhipov salvou o mundo de uma guerra nuclearVasili Arkhipov salvou o mundo de uma guerra nuclear
Vasili Arkhipov era um oficial soviético | Foto: Divulgação/Wikimedia

Enquanto Savitsky e outro oficial estavam prontos para seguir adiante, Vasili Arkhipov, o segundo em comando, se recusou a autorizar o lançamento do torpedo.

Arkhipov conseguiu manter a calma e, com habilidade diplomática, persuadiu seus colegas a não realizar o ataque. Ele sugeriu que o submarino emergisse e aguardasse novas instruções de Moscou. A ação evitou uma possível catástrofe nuclear. A decisão de Arkhipov provavelmente impediu que o mundo entrasse em um conflito.

O B-59 retornou à União Soviética sem maiores incidentes, e o episódio permaneceu desconhecido do público por quase 40 anos. Apenas em 2002, o relato completo do incidente foi divulgado, o que revelou o papel de Arkhipov na prevenção de uma guerra nuclear.

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