O Palmeiras martelou o Botafogo por mais de 100 minutos.
Mais corajoso que o alvinegro carioca, pecava nas finalizações ou parava em atuação memorável de John.
Mas, pronto para jogar apenas 30 minutos, segundo Abel Ferreira, Paulinho entrou para fazer o gol da vitória na prorrogação (para logo depois deixar o jogo).
O Palmeiras agora está nas quartas de final do Mundial de Clubes, esperando o vencedor do duelo entre Benfica e Chelsea.
Uma das contratações milionárias do ambicioso projeto de Leila Pereira para o Mundial, o ex-atacante do Atlético-MG foi o herói de um jogo que significava muito para o alviverde.
Ninguém com o mínimo de bom senso esperava, ou espera, um time brasileiro campeão.
Mas, entre os quatro times brasileiros no Mundial, o Palmeiras era o único que corria o risco de encerrar sua participação fazendo menos do que podia.
O Flamengo arrebentou o Chelsea e foi líder do seu grupo na fase de classificação. O Botafogo, apesar da eliminação, teve um resultado histórico ao vencer o PSG na fase de grupos.
Com um elenco modesto, o Fluminense avançou às oitavas a ainda foi claramente superior no empate contra o Borussia Dortmund.
Na primeira fase, o Palmeiras teve um empate contra o medíocre, para os padrões europeus, Porto. Uma vitória algo sonolenta contra o modesto Ah Ahly. Um empate com atuação péssima contra o Inter Miami.
Ser eliminado pelo Botafogo não chegaria a ser um papelão, depois de nada especial na fase de grupos, mas seria uma enorme decepção para o palmeirense.
O clube foi o que mais investiu para a competição. Tem o elenco mais valioso do Brasil. Foi o que teve mais apoio da sua torcida em campos americanos.
Siga achando que um clube brasileiro ganhar o Mundial é uma zebra. Na verdade, quase um milagre. Mas agora dá para cravar que a missão dos times do país no Mundial está 100% cumprida. Graças a Paulinho.
O que chegar agora é lucro.