Carlo Ancelotti é ótimo. No campo e nas entrevistas.
Mas ninguém é imune a erros e falar bobagens neste mundo.
Em setembro, o italiano se empolgou sobre o futebol nacional e disse que o “Brasil tem mais ou menos 70 jogadores que podem disputar a Copa do Mundo”.
Ao menos que o conceito “para menos” de Ancelotti seja muito amplo, o treinador descobriu nesta terça-feira, na história derrota para o Japão, que o Brasil está muito longe de ter 70 jogadores para disputar um Mundial.
O Brasil nunca havia perdido para o Japão em confronto de seleções principais. Não tomava uma virada depois de abrir 2 a 0 para qualquer rival há mais de 80 anos.
Ancelotti foi para o jogo, contra um bom adversário, mudando quase o time inteiro que havia massacrado a Coreia do Sul.
E viu bons jogadores para o nível do futebol disputado no Brasil, como Hugo e Fabrício Bruno, terem falhas decisivas.
Mesmo reunindo seus melhores jogadores, o Brasil hoje não é melhor que Argentina, Espanha e França.
Se montar um time com o fim da fila dos “70 jogadores com nível de Copa” de Ancelotti, vai ter que suar para passar da primeira fase de um Mundial.