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OPINIÃO: Crespo precisou de só 3 palavras para definir decadência do São Paulo (e elas servem para Corinthians e Santos)

“Nada é azar”. Hernán Crespo talvez nem tenha notado que soltou a frase do ano nesta quinta-feira, após derrota do seu São Paulo para o Corinthians.

O treinador argentino se referia aos desfalques de seu time.

Claramente, com sua elegância que deveria ser imitada, criticou o tenebroso departamento médico e de preparação física do São Paulo, que sofre até para compor o banco de reservas com tantos problemas.

Mas “nada é azar” serve também para explicar por que o Palmeiras hoje é soberano no futebol paulista, humilhando seus maiores rivais em tudo: títulos, organização, administração, finanças.

Corinthians, São Paulo e Santos são hoje coadjuvantes no futebol brasileiro e nenhum deles pode dizer que foi “azar” que o levou a essa vergonhosa situação.

O Corinthians, que pelo tamanho de sua torcida deveria ser tão poderoso como é o Flamengo hoje, é um caso escandaloso de roubalheira e incompetência por décadas de administrações canalhas.

Clube que já foi o mais admirado do país, o São Paulo parou no tempo, com o mais arcaico sistema político de um clube de futebol no Brasil.

O Santos mais uma vez é acossado pelo fantasma do rebaixamento, se afundando em dívidas e sendo um vassalo dos caprichos de Neymar e seu pai.

E o pior é que para corintianos, são-paulinos e santistas é o que o fundo do poço ainda não chegou.

“Antes de melhorar, a coisa vai piorar”. E isso se tudo, como um milagre, fosse feito de forma correta a partir de agora.

Como ensinou Crespo, “nada é azar”.

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