Não faltam candidatos, entre os clubes grandes, ao nada abonador título de maior desastre do futebol brasileiro de 2025.
O Palmeiras torrou quase R$ 700 milhões em reforços para, provavelmente, terminar a temporada sem títulos.
Corinthians, São Paulo e Santos se apequenaram como nunca, afundados em dívidas e medíocres dentro do campo.
O Atlético-MG sofre com sua SAF, calotes e resultados desastrosos.
Mas nada se compara ao papelão que faz o Internacional.
Que, mesmo se conseguir evitar o rebaixamento para a Série B, é o maior derrotado do futebol brasileiro em 2025.
O Inter começou o ano achando que iria disputar títulos e agora, a duas rodadas do fim do Brasileiro, está no Z-4.
O clube gaúcho passou o ano sendo acusado de calotes e correndo risco de sofrer “transfer bans”.
Fracassos esportivos e decadência financeira não são exclusividades do Colorado.
Mas o que torna seu 2025 vergonhoso foi o fato de ter olhado para um passado, que não cabe mais hoje no mundo, e colher machismo e homofobia.
Ramón Díaz e seu “futebol não é para mulheres” e Abel agora com o “parece time de viado” fazem parte de uma das mais tristes páginas da história do glorioso e centenário Internacional.
Soltar notas condenando a idiotice verbal de seus treinadores é muito pouco.
O Internacional deveria pensar no presente para ser maior no futuro.
Mas resolveu apostar no passado, para colher um presente assustador e um futuro nada promissor.


