A boa notícia é que Neymar parou de se machucar e atuou por 90 minutos em sete jogos seguidos do Santos pelo Brasileiro.
A má notícia é que o camisa 10 está muito longe de ser brilhante.
O que torna sua convocação neste momento para a seleção brasileira algo injustificável.
Se chamar Neymar, Carlo Ancelotti fará isso apenas pelo nome do craque, uma espécie de “carteirada” de quem até a seleção parece querer seguir refém.
Entre 16 de julho, quando voltou ao time titular do Santos em jogos oficiais, até este domingo, na trágica derrota para o Vasco, Neymar atuou por 629 minutos em sete partidas do Brasileiro.
Tirando os goleiros, Neymar só jogou menos no período que um jogador: Willian Machado, do Ceará, que somou 630 minutos.
Em todos esses minutos, Neymar marcou três gols (dois contra o cambaleante Juventude) e não fez uma mísera assistência para gol.
Por números absolutos, ele fica atrás na soma de gols e assistências, entre outros, de Luciano (seis), Renato Kayser (quatro), Galeano (quatro) e Chico da Costa (quatro).
Na média de gols e assistências por minuto a situação é ainda pior.
Nos sete jogos em que pareceu resistente de novo, Neymar marcou um gol ou deu uma assistência a cada 210 minutos, apenas a 93ª melhor média do Brasileiro neste período.
Neymar longe das lesões é excelente. Ney convocado para seleção agora é colocar o nome na frente da bola.