“Dinheiro não aceita desaforo”.

O ditado popular que significa que “se dinheiro for tratado com falta de responsabilidade, seja por gastos impulsivos, má alocação de recursos ou ausência de objetivos claros, ele vai embora e as oportunidades são perdidas” cabe como uma luva para o Botafogo de John Textor em 2025.

Verdade que o clube se desfez de alguns dos principais jogadores da histórica campanha da temporada passada, com os títulos da Libertadores e Brasileiro.

Mas Textor gastou uma montanha de dinheiro para remodelar o time, trazendo quase um elenco inteiro novo e investindo R$ 630 milhões apenas no pagamento a outros clubes.

Mas tudo no Botafogo de 2025 não teve o planejamento como ponto de partida.

Começou a temporada sem treinador. Só foi contratar um no final de fevereiro.

Renato Paiva foi demitido depois de uma campanha honrosa no Mundial de Clubes, quando conseguiu um resultado histórico ao vencer o PSG.

Mais bateção de cabeça para encontrar um substituto, e Davide Ancelotti foi uma aposta de risco.

Tudo isso com jogadores saindo e chegando durante todo o ano.

O resultado é que o Botafogo já perdeu a chance de ganhar seis títulos: Supercopa, Recopa, Carioca, Copa do Brasil, Mundial e Libertadores.

Segundo a UFMG, a chance de título no Brasileiro é de de apenas 1,8%, menos até que o Mirassol.

Definitivamente, ‘dinheiro não aceita desaforo”.