A oposição no Senado só deve manifestar algum apoio ou anunciar eventual chapa para a eleição da Mesa da Casa depois das eleições municipais deste ano, que ocorrem em outubro. Segundo o líder da oposição na Casa, Marcos Rogério (PL-RO), a escolha se deve unicamente por uma questão de “foco”.

“A oposição vai se posicionar sobre essa questão de sucessão da presidência do Senado após a eleição”, disse o senador a Oeste. “Não a oposição como um todo, pois cada partido tem as suas escolhas. Essa questão da sucessão da mesa do Senado é importante, mas qualquer anúncio de posição deve ser feito após as eleições. É uma questão de foco. Obviamente que tratativas, conversas, acontecem o tempo todo. Não estou indicando que não haja conversas.”

Conforme apurou Oeste, há possibilidade de o PL, um dos maiores partidos de oposição no Senado, apoiar a candidatura do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que já presidiu a Casa anteriormente. Apesar de não ter batido o martelo ainda, o partido já iniciou as conversas sobre o assunto.

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Uma eventual aliança na disputa serviria para que a legenda não ficasse fora da Mesa do Senado ou sem a presidência das comissões permanentes da Casa, como ocorreu na eleição da Mesa em 2023. Na ocasião, o PL e a oposição tiveram candidatura própria com o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição licenciado.

À época, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), derrotou a candidatura de Marinho por 49 votos contra 32. No pleito de 2025, Alcolumbre desponta como favorito, sendo, nos bastidores, o nome apoiado por Pacheco. Apesar disso, a Bancada Feminina tentar viabilizar uma chapa em que senadoras mulheres sejam os principais nomes.

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