Com apenas 18 anos, Lamine Yamal assumiu a emblemática camisa 10 do Barcelona, herança de ídolos históricos, como Ronaldinho e Lionel Messi. Ele, que utilizava a 19, a mesma que o argentino vestia antes de assumir a 10, revelou que “sonhava com isso desde pequeno”.
“Minha família e eu estamos muito felizes. O Barça é minha vida, é minha casa. Para todas as crianças da La Masía, chegar ao time principal é um sonho, e estou realizando. Espero vencer, aproveitar e continuar vencendo porque sou jovem”.
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Apesar do número ser bastante marcante, pelo fato de ter sido utilizado por atletas eternos dentro da memória do torcedor, ela também pertenceu a jogadores que não corresponderam às expectativas com o manto blaugrana e saíram pela porta dos fundos.
A seguir, relembramos dez jogadores que usaram a 10 do Barça: cinco que decepcionaram e cinco que marcaram época no clube catalão.
DECEPÇÕES:
Ansu Fati
Apontado como herdeiro natural de Messi, Ansu Fati assumiu a 10 logo após a saída do craque argentino, mas sofreu com lesões e nunca conseguiu embalar no time principal. Após uma passagem discreta na última temporada, foi emprestado ao Monaco e dificilmente voltará a vestir a camisa 10 do Barça.
Juan Román Riquelme
Ídolo no Boca Juniors e considerado sucessor de Maradona, Riquelme chegou ao Barcelona em 2002 com a expectativa de repetir o sucesso do compatriota. No entanto, encontrou um Van Gaal que não confiava em seu estilo de jogo e pouco conseguiu mostrar seu talento. Saiu cedo e brilhou posteriormente no Villarreal.
Jari Litmanen
Lenda no Ajax e campeão da Champions League pelo time, Litmanen chegou ao Barça junto com Van Gaal, em 1999. Mas lesões constantes e a mudança de técnico minaram suas chances. Em duas temporadas, disputou apenas 32 jogos e marcou quatro gols, encerrando de forma melancólica sua passagem.
Ángel Cuéllar
Grande revelação do Betis na década de 1990, Cuéllar foi contratado pelo Barça como grande promessa, mas sofreu grave lesão no joelho logo no primeiro jogo de LALIGA em 1995/96. Nunca se firmou e acabou retornando ao Betis sem deixar saudade.
Richard Witschge
O meia holandês, um dos últimos a vestir a 10 antes da era Romário, fez apenas 40 partidas e marcou dois gols em duas temporadas. Apesar de ser parte do projeto de Cruyff, nunca justificou o investimento.
ESTRELAS:
Diego Maradona
Embora sua passagem pelo Barcelona tenha sido curta e marcada por problemas físicos e extra-campo, Maradona foi o primeiro grande “10” midiático do clube. Em campo, deixou lances memoráveis, mas ficou a sensação de que poderia ter feito muito mais se não fossem as lesões e a turbulência fora das quatro linhas.
Romário
Romário usou a 10 no famoso “Dream Team” de Johan Cruyff, mesmo sendo centroavante. Em sua melhor temporada (1993/94), marcou 30 gols em LALIGA e foi decisivo no título espanhol. Mágico e letal, saiu após desentendimentos, mas seu impacto foi imediato e marcante.
Rivaldo
O brasileiro brilhou também com a 11, mas foi com a 10 que viveu seus momentos mais icônicos no Barça. Melhor do mundo em 1999, Rivaldo encantou o Camp Nou com seus gols de falta, dribles e atuações decisivas — como o hat-trick contra o Valencia, com direito a bicicleta, que classificou o time para a Champions.
Ronaldinho
Revolucionou o clube e devolveu o protagonismo ao Barcelona. Com a 10 nas costas, ganhou dois títulos de LALIGA e uma Champions League, encantando o mundo com seu futebol alegre e genial. Foi o último jogador antes de Messi a conquistar o Bola de Ouro vestindo o azul e grená.
Lionel Messi
Existe a discussão se Messi é ou não o maior jogador de todos os tempos. Algo indiscutível é que ele é o maior da história do Barcelona. Assumiu o número após Ronaldinho e reescreveu a história do clube: 10 títulos de LALIGA, 4 Champions, 6 prêmios de melhor do mundo e mais de 670 gols. O argentino eternizou sua história e criou um legado praticamente impossível de superar.