O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PTRB) disse a Oeste nesta terça-feira, 10, que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, “precisa ser homem” para julgar o processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
“Quem tem competência para julgar isso [impeachment] é o Senado Federal”, afirmou Marçal. “Eu vi que o Pacheco recebeu isso ontem. Agora ele tem que ser homem para tocar isso. Eu duvido que, com tanto comprometimento pessoal que ele tem na vida dele – porque eu acho que ele depende muito de favor do Judiciário – eu duvido que ele vá fazer isso.”
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Ele disse ainda que a Suprema Corte está politizada e precisa “colocar o pé no freio”.
“Eu sou a favor de toda investigação contra qualquer ato”, disse. “Nunca me coloquei contra isso. Qualquer ato do Alexandre de Moraes e de qualquer outro ministro do STF tem que ser apurado e investigado.”
“Nós temos mais de 200 anos de Independência, mas não estamos independentes de comunismo, de ladrão, de ideologia de gênero, de abortista, de gente erotizando criança e de abusos poder judiciário”, acrescentou.
Marçal falou sobre participação em atos do Dia da Independência
O candidato falou ainda sobre a participação dele na manifestação do dia 7 de Setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
“O Bolsonaro estava com o povo e eu deixei bem claro que seria uma surpresa, porque eu estava em El Salvador, fiquei a noite toda voando”, destacou.
“E aí, eu cheguei às 15h, saí correndo dentro do Aeroporto de Guarulhos, peguei um helicóptero, pousei na Paulista, fui correndo cinco quadras e, infelizmente, cheguei com o Bolsonaro falando ‘obrigado’ [no discurso].”
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Marçal se disse assustado com a quantidade de pessoas “fazendo o M” e com bonés em homenagem a ele. O candidato aproveitou para parabenizar os empreendedores que venderam esses produtos.
“Infelizmente não deixaram eu subir no caminhão [onde estava Bolsonaro] e eu não cobrei de ninguém o fato de não ter subido”, disse. “Eu podia ir embora ou ir para os braços do povo. Então, eu subi no guard rail [guarda-corpo, em tradução livre] e não acreditei vendo aquele tanto de gente fazendo o M.”
O empresário finalizou pedindo desculpas ao pastor Silas Malafaia, que teria desaprovado a forma como Marçal se apresentou na manifestação.